O secretário-geral do PS, António Costa, defendeu hoje que o novo modelo de vinculação e fixação de professores contribui para combater a precariedade naquela classe profissional.
Torres Vedras, Lisboa, 03 jun 2023 (Lusa)- O ministro da Educação, João Costa, afirmou hoje que as greves dos professores decretadas para durante os exames nacionais e as avaliações finais colocam em causa a escola pública.
O coordenador nacional do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) anunciou hoje uma greve às avaliações finais de todos os anos de escolaridade, para além de uma greve a todo o serviço durante a próxima semana.
O novo secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE) considera que a intransigência quanto à recuperação do tempo de serviço dos professores parte do Governo e não dos sindicatos, que continuam a insistir na reivindicação.
O Ministério da Educação esclareceu hoje que, à semelhança do que sempre aconteceu, os professores que trabalhem em dia de feriado a vigiar provas e exames nacionais irão receber por esse trabalho suplementar.
Cerca de 20 professores estão hoje em protesto frente às portas do Jardim do Palácio de Cristal, no Porto, onde o primeiro-ministro vai abrir o Fórum Social do Porto 2023, com cartazes onde se lê “Intrujão” ou “Demissão”.
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) anunciou hoje que vai auscultar, nos próximos dias, os profissionais de educação, a quem caberá decidir que formas de greve às avaliações serão levadas a cabo.
O ministro da Educação adiantou hoje que o Governo irá solicitar que sejam decretados serviços mínimos caso avancem as greves às avaliações finais previstas pelos sindicatos para exigir a recuperação do tempo de serviço.
O Conselho de Ministros aprovou hoje um conjunto de medidas com impacto no tempo de serviço dos professores, com o objetivo de corrigir as assimetrias decorrentes do congelamento da carreira docente.
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) anunciou hoje nova greve às provas de aferição, em junho, e vai levar à Justiça pelo menos um caso de "atropelos ao direito à greve".
Organizações sindicais de professores vão realizar entre 22 e 30 de maio uma caravana pela Estrada Nacional (EN) 2, de Chaves a Faro, para simbolizar a disponibilidade para aceitar a reposição faseada do tempo de serviço congelado.
O ministro da Educação anunciou hoje que o diploma que visa corrigir as assimetrias do congelamento da carreira docente será aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros, uma medida que abrange “no mínimo 60 mil professores”.
O ministro da Educação garantiu hoje que "não há, nem houve" qualquer indicação para marcar faltas aos professores que fizeram greve em março, contrariando o que disse a Fenprof, e vincou que se houver irregularidades "serão corrigidas".
A plataforma sindical de professores vai voltar a percorrer o país a partir de 22 de maio numa nova ação de luta após a greve por distritos, que terminou hoje com 80% de adesão em Lisboa.
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) entregou novos pré-avisos de greve às provas de aferição entre 16 e 26 de maio, estando também a ser equacionadas novas formas de luta.
A greve por distritos, convocada pela plataforma de nove organizações sindicais, termina hoje em Lisboa e o último de 18 dias de paralisação será assinalado com uma concentração na praça do Rossio.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que "não havia tempo para vinculação extraordinária" dos professores no diploma relativo ao recrutamento, e após ter "pesado os pratos da balança", optou pela promulgação.
O ministro da Educação anunciou hoje que a portaria das vagas para a vinculação de mais de 10 mil professores será publicada até ao final do dia e o concurso deverá arrancar na quarta-feira, após a promulgação do diploma.
A Federação Nacional de Educação (FNE) defendeu hoje que, ao contrário do que dizem o ministro da Educação e o primeiro-ministro, o novo diploma de concursos continua a obrigar os professores a “andar com a casa às costas”.
O sindicato Stop lamentou hoje "profundamente que o Presidente da República queira ficar associado a um dos maiores ataques à classe docente", ao promulgar o novo regime de concursos e "mais uma vez dar a mão ao Governo".
O primeiro-ministro salientou hoje a promulgação pelo Presidente da República de um decreto "importante" para a estabilidade dos docentes, considerando que o diploma permite avançar com o fim da precariedade, através da vinculação de "milhares" de professores.
O Presidente da República promulgou hoje o diploma do Governo sobre recrutamento de pessoal docente, apesar de não terem sido acolhidas as suas propostas nesta matéria, para não "adiar as expectativas de cerca de oito mil professores".
O secretário-geral adjunto da Federação Nacional de Professores (Fenprof) disse hoje, em Bragança, que as propostas apresentadas pelo Governo não respondem "claramente" aos anseios dos professores, tais como a mobilidade por doença ou o descongelamento das carreiras.