Professores iniciam hoje uma greve ao último tempo de aulas, numa paralisação convocada pela plataforma de nove organizações sindicais contra o novo regime de recrutamento e pela recuperação de todo o tempo de serviço.
Nove associações sindicais de professores enviaram ontem, sexta-feira, documentação para a Comissão Europeia (CE) com queixas sobre procedimentos do Governo em relação às greves realizadas pelos professores, anunciou hoje a Federação Nacional dos Professores (FENPROF).
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) acusou hoje o Ministério da Educação de querer "dividir para reinar", através da proposta apresentada aos sindicatos para corrigir assimetrias decorrentes do congelamento da carreira.
A plataforma de nove organizações sindicais de professores considerou hoje que a proposta apresentada pelo Ministério da Educação para corrigir assimetrias decorrentes do congelamento da carreira é insuficiente e acaba por criar outras desigualdades.
O ministro da Educação anunciou hoje que as medidas apresentadas aos sindicatos sobre o fim de vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente vão abranger “no imediato 60 mil professores”.
O Ministério da Educação propôs hoje o fim de vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões para todos os professores que estão atualmente entre o 1.º e o 6.º patamares da carreira.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, admitiu hoje a suspensão das greves convocadas pela plataforma de nove organizações sindicais, mas reafirmou que a decisão depende das negociações e "está nas mãos do Ministério" da Educação.
A plataforma de nove sindicatos de profissionais de educação vai levar na quarta-feira os problemas dos docentes à representação da Comissão Europeia em Lisboa, pedindo-lhe que intervenha junto do Governo português.
O presidente do PSD, Luís Montenegro, exortou hoje o primeiro-ministro a tomar em mãos o processo dos professores, considerando que o ministro da Educação mostra que "não tem argumentos" para superar esta instabilidade.
O ministro da Educação defendeu hoje que o novo regime de gestão e recrutamento de professores representa uma “reforma estrutural” que melhorará as condições de trabalho dos professores, combatendo também a precariedade.
O ministro da Educação manifestou-se hoje disponível para discutir a progressão na carreira e o tempo de serviço dos professores com as organizações sindicais a partir da próxima semana, admitindo que os temas estarão em cima da mesa.
O Tribunal Arbitral prolongou até ao final do mês de março os serviços mínimos que estão em vigor nas escolas para a greve do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP).
A plataforma informal que reúne nove sindicatos de profissionais de educação anunciou hoje greves a partir do dia 27 a “todo o serviço extraordinário”, às avaliações finais, paragens por distrito e uma “grande concentração” para dia 06 de junho.
O secretário de Estado da Educação português deu hoje posse à nova direção da Escola Portuguesa de Díli (EPD), sublinhando a importância deste centro educativo em Timor-Leste e anunciando o vínculo dos seus professores contratados.
As principais organizações sindicais de professores elogiaram hoje as declarações do Presidente da República sobre a recuperação do tempo de serviço, considerando que revelam que o chefe de Estado reconhece que as reivindicações são justas e legitimas.
Após o fim da reunião entre os sindicatos dos professores e o Ministério da Educação, André Pestana, coordenador do STOP, confirmou que não se chegou a acordo e que vai ter início uma nova ronda de reuniões, a 20 de março. A Fenprof adiantou que vai haver greve às avaliações, uma nova greve por dist
O líder do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) disse hoje que as novas alterações apresentadas pelo Ministério da Educação “são pormenores muito pequenos” sem capacidade para acabar com a contestação.
Sindicatos e Ministério da Educação realizam hoje uma reunião suplementar sobre um novo regime de recrutamento e colocação de professores que tem gerado forte contestação, estando agora em cima da mesa a hipótese de greves às avaliações.
Professores que participaram em janeiro num protesto pela Escola Pública sentem-se pressionados por terem sido convocados como suspeitos pelo Ministério Público e hoje ouvidos em tribunal.
Sindicatos de professores vão apresentar queixa na Inspeção-Geral de Educação e na Procuradoria-Geral da República contra diretores escolares, que acusam de aplicar "ilegalmente" serviços mínimos, dando como exemplo docentes impedidos de ir a funerais de familiares.
A maioria dos professores defende a realização de greve às avaliações e novas paralisações por distritos, caso não haja acordo entre os sindicatos e o Ministério da Educação.
O ministro da Educação disse hoje esperar encerrar esta semana o processo negocial em torno do modelo de recrutamento e colocação de professores, após o Governo ter feito aproximações “quase históricas” a muitas reivindicações dos sindicatos.
O secretário-geral da Fenprof estimou hoje estarem cerca de 80 mil professores nas manifestações de Lisboa e do Porto, um número que mostra que os docentes não estão cansados e “a luta vai continuar”.