O Ministério da Educação (ME) considera que a greve de professores convocada pelo Sindicato de Todos Os Profissionais da Educação (S.T.O.P) e SIPE está a violar a lei
O poder de compra dos docentes e investigadores do ensino superior diminuiu mais de 20% nas duas últimas décadas, segundo um estudo do sindicato do ensino superior que hoje lança uma petição pela valorização dos salários.
O presidente do PSD propôs hoje a "recuperação do tempo possível" de serviço dos professores e apelou ao Governo e aos sindicatos que encontrem "um equilíbrio", defendendo que um acordo "é do interesse de todos".
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) assegurou hoje que, se os professores não chegarem acordo com o Governo na próxima semana, serão marcadas novas greves e manifestações para o início de março.
Os professores vão ter de garantir três horas de aulas por dia entre 16 e 24 de fevereiro, datas em que estão agendadas greves convocadas pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), segundo decisão do Tribunal Arbitral.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, estimou hoje em mais de 150.000 os participantes na manifestação de professores, em Lisboa, a “maior de sempre” no país.
Milhares de professores começaram cerca das 15:20 a descer a Avenida da Liberdade, em Lisboa, em direção ao Terreiro do Paço, a exigir "respeito", numa marcha encabeçada pelo secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira.
Os professores voltam a participar hoje em mais uma manifestação nacional, que a Fenprof acredita que poderá ser um dos maiores protestos de docentes de sempre, tornando o “Terreiro do Paço pequeno para tanta gente”.
A manifestação de professores vai condicionar o trânsito a partir das 12:30 de sábado em várias zonas do centro de Lisboa, existindo algumas vias que vão estar interditas à circulação, indicou hoje a PSP.
Milhares de professores concentraram-se hoje na Avenida dos Aliados, no Porto, para exigir "Respeito", numa manifestação que marca o último dia da greve por distritos, uma greve com níveis de adesão "muito elevados" que "prova o descontentamento de décadas".
As greves por distrito terminam hoje, com uma manifestação no Porto, dia em que acaba também a paralisação convocada por outro sindicato, mantendo-se apenas a do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (Stop).
O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, acusou hoje o Governo de ser o responsável pelo facto de a adesão à greve crescer "a cada dia que passa".
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) vai avançar com "formas diferentes e criativas" para lidar com os serviços mínimos decretados para a greve dos professores, afirmou hoje o coordenador daquela estrutura sindical.
Mais de 500 professores concentraram-se hoje em Viana do Castelo, na praça da República, para mostrar ao Governo que a "onda" de contestação não vai parar e vai "corroer o sistema" até serem satisfeitas as exigências da classe.
O coordenado nacional do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) disse hoje que o Governo continua sem dar respostas às reivindicações dos professores, considerando a reunião de hoje desoladora.
O secretário de Estado da Educação considerou que houve avanços na reunião negocial que se realizou hoje sobre o regime de recrutamento e mobilidade e disse esperar um acordo, pelo menos, em algumas das propostas.
Os sindicatos de professores consideraram que “praticamente não saiu coisa nenhuma” da reunião de hoje com responsáveis do Ministério da Educação, a quem acusam de querer chegar apenas a “acordozinhos”.
Cansados, mas não resignados, os professores estão em luta desde dezembro e hoje levaram o protesto para o Ministério da Educação, onde decorre nova ronda negocial, para reafirmar que a contestação não vai abrandar sem respostas da tutela.
Os serviços mínimos que hoje começaram nas escolas garantem que nenhum estabelecimento de ensino esteja encerrado, independentemente da greve a que aderem professores e funcionários, disse à Lusa a associação de diretores, citando a tutela.
Mais de mil professores concentraram-se hoje em Santarém, no Largo do Seminário, para reafirmarem palavras de ordem que se têm ouvido em todo o país, como "respeito", "não paramos" ou, ainda, "Costa, escuta, a escola está em luta".
O Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) anunciou hoje que vai respeitar os serviços mínimos decretados pelo Governo, mas não vai parar a greve em curso pela luta de melhores condições de trabalho na escola pública.
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) vai reunir-se na terça-feira com centenas de comissões de greve e comissões sindicais para decidir como reagir ao decretamento de serviços mínimos, a partir de quarta-feira.
O secretário-geral da Fenprof disse hoje em Leiria que há linhas vermelhas de que a federação sindical não irá abdicar na negociação com o Governo na quinta-feira, estando agendado um encontro entre sindicatos para definirem uma posição.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, criticou hoje a posição do Governo face às manifestações dos professores, criando um "ambiente que não se justifica", e defendeu que "está sempre a tempo de emendar o erro".