Milhares de professores começaram esta tarde a desfilar em Lisboa em protesto contra as propostas governamentais para um novo regime de recrutamento e colocação e a ausência de abertura para negociar reivindicações antigas como a recperaçao do tempo de serviço.
O Bloco de Esquerda questionou a Comissão Europeia sobre a imposição de serviços mínimos nas greves de professores, querendo saber de que "mecanismos de proteção" dispõe a UE para levar os governos a "respeitar o direito à greve".
Os professores realizam hoje mais uma manifestação em Lisboa e no Porto contra as propostas governamentais para um novo regime de recrutamento e colocação, mas também para exigir que sejam calendarizadas negociações sobre reivindicações antigas.
O Governo vai disponibilizar casas para professores deslocados, tendo sido já identificados 29 apartamentos em Lisboa e Portimão, no âmbito de um protocolo assinado na quarta-feira, anunciaram hoje os ministérios da Educação e da Habitação.
O SIPE considerou os serviços mínimos impostos pelo Tribunal Arbitral ilegais. O Sindicato de professores avançou para uma providência cautelar, esperando que, não tendo frutos no presente, pelo menos previna uma "atitude antidemocrática como esta" no futuro.
Mais de 50 professores do distrito do Porto estão hoje concentrados em frente ao Teatro Municipal Constantino Nery, onde o primeiro-ministro, António Costa, participa num debate sobre habitação, e exigem "ser ouvidos".
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, acusou hoje o primeiro-ministro de não ter falado a verdade, ao afirmar que a recuperação do tempo de serviço dos professores irá custar 1.300 milhões de euros (ME).
A Fenprof anunciou esta segunda-feira em conferência de imprensa que vai recorrer da decisão do Tribunal Arbitral ter decidido a favor dos serviços mínimos para as greves de professores marcadas para os dias 2 e 3 de março.
O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos para as greves de professores convocadas pela plataforma de nove organizações sindicais para os dias 2 e 3 de março, segundo o acórdão publicado hoje.
O ministro da Educação, João Costa, afirmou hoje que estão a ser feitos estudos e contas para avaliar em que termos o tempo de serviço congelado aos professores pode ser recuperado, para que possam ser apresentadas propostas.
Milhares de professores e trabalhadores não docentes de várias zonas do país concentraram-se hoje, pelas 18:00, em frente à Assembleia da República, em Lisboa, numa manifestação pela educação, que culminou com "o enterro da escola pública".
Professores e trabalhadores não docentes voltam hoje a manifestar-se em Lisboa, numa marcha organizada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) em defesa da escola pública e por melhores condições de trabalho e salariais.
O Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) anunciou hoje que 96% dos milhares de funcionários das escolas auscultados pelo sindicato rejeitaram as propostas do ministério da Educação, que hoje voltam a ser alvo de negociações.
Sindicatos de professores e Ministério da Educação retomam esta semana as negociações sobre um novo regime de recrutamento e colocação de professores, depois de o ministro ter garantido “total disponibilidade” para discutir a valorização da carreira.
O ministro da Educação assegurou hoje que os professores não vão ser penalizados pela forma como aderiram à greve por tempo indeterminado, mas sublinhou que, a partir de agora, a adesão tem de respeitar os pré-avisos.
O Tribunal Arbitral decidiu hoje prolongar os serviços mínimos decretados para as greves convocadas pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) até 10 de março.
O Presidente da República disse hoje acreditar que as negociações entre o Governo e os professores vão "a caminho de uma solução" que cobre um "número muito elevado de problemas" e que esse caminho é "um sinal de esperança".
O Conselho das Escolas colocou-se do lado dos professores e recomendou ao Governo o alargamento do processo negocial para incluir a recuperação do tempo de serviço, e a sua aproximação a outras reivindicações dos docentes para os concursos.
O primeiro-ministro considerou hoje que o país não consegue acrescentar uma despesa anual permanente de 1.300 milhões de euros, correspondendo à reposição do tempo integral de serviço das carreiras previamente congeladas, descartando que o possa fazer para os professores.
O Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (Stop) prometeu hoje que vai manter o pré-aviso de greve até 10 de março após a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter emitido um parecer sobre a legalidade das paralisações.
O líder do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) disse hoje que o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a legalidade das greves "é uma mão cheia de nada para o Ministério da Educação" (ME).
O secretário-geral da Fenprof revelou hoje que o Ministério da Educação pediu serviços mínimos para as greves nas escolas de 02 e 03 de março, o que o sindicato considera ser "ilegal" e "indigno da democracia".
O Ministério da Educação (ME) considera que a greve de professores convocada pelo Sindicato de Todos Os Profissionais da Educação (S.T.O.P) e SIPE está a violar a lei