A recuperação plena do tempo de serviço que esteve congelado e a eliminação das quotas e vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões continuam a ser os principais motivos que levam os docentes a mais um protesto.
A paralisação por distritos volta a ser o protesto escolhido pela plataforma de nove estruturas sindicais de professores, da qual faz parte a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional da Educação (FNE).
Ao contrário do que vinha a acontecer nos últimos meses, para esta greve distrital o ministério não solicitou serviços mínimos.
Após começar no Porto às 12:00 de hoje, a greve vai percorrer todos os distritos do país por ordem alfabética inversa, de Viseu até Aveiro, terminando em Lisboa.
Na semana passada, o secretário-geral Fenprof disse que as propostas da tutela para a correção de assimetrias decorrentes do congelamento do tempo de serviço deixariam de fora mais docentes do que as organizações sindicais previam.
Além da Fenprof e da FNE, fazem parte da plataforma a Associação Sindical de Professores Licenciados (APSL),a Pró-Ordem dos Professores (PRÓ-ORDEM), Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados (SEPLEU), Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação (SINAPE), Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP), Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) e Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU).
Entretanto, a greve por tempo indeterminado convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) chegou ao fim, depois de mais de quatro meses de paralisação.
Mas o Stop já convocou uma nova greve nacional para os dias 24, 26, 27 e 28 de abril, contra o novo regime de concursos e para voltar a insistir na recuperação de todo o tempo de serviço.
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