O ministro das Finanças, Fernando Medina, disse hoje estar "afastado" um risco de recessão na economia portuguesa, destacando as previsões macroeconómicas divulgadas por Bruxelas, que reveem em alta o crescimento económico e em baixa a taxa de inflação.
O presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Jerome Powell, considerou que ninguém sabe se existirá uma recessão ou não nos EUA, mas assinalou que as projeções económicas apontam para um crescimento positivo.
O Fórum para a Competitividade diz ser "incerta" a evolução da economia portuguesa no quarto trimestre, mas considera "quase seguro que se seguirá uma deterioração nos trimestres seguintes", antecipando uma recessão ou um "crescimento muito modesto" em 2023.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, admitiu a possibilidade de uma recessão económica nos Estados Unidos, mas disse que, a acontecer, será "muito ligeira".
O Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou hoje a previsão de recessão para o Brasil, antecipando agora um crescimento negativo de 9,1%, que é 3,8 pontos percentuais pior do que os 5,3 estimados em abril.
As previsões de várias instituições para a recessão económica portuguesa, na sequência da crise causada pela covid-19, vão de um recuo do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,8%, no melhor cenário, até aos 20%, no pior.
Os maiores bancos norte-americanos alertaram hoje para os crescentes riscos de recessão na economia global devido à escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.
O indicador de risco de uma recessão na Alemanha subiu consideravelmente, de 6,8% para 32,4%, devido à ameaça de guerra comercial entre a China e os EUA, divulgou hoje o Instituto de Investigação Económica e de Conjuntura Económica alemão (IMK).
O gabinete de estudos económicos e financeiros do banco português BPI disse hoje à Lusa que os principais indicadores sobre a economia de Angola apontam para "um cenário de estagnação ou mesmo de recessão".
Uma nova recessão mundial é pouco provável, apesar das fortes turbulências geradas pelo voto do Brexit no Reino Unido e no resto da Europa, afirmou a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, numa entrevista exclusiva à AFP.