Este instituto quase que quintuplicou o valor do indicador que mede o risco de uma recessão no país, elevando-o para um nível desconhecido desde há mais de dois anos.

O IMK, que mede mensal e trimestralmente os dados relevantes da conjuntura, subiu agora o valor do indicador para 32,4%, com referência ao período de abril a junho.

A subida do indicador foi atribuída a uma “decida notável da produção industrial, bem como à deterioração dos indicadores de confiança, devido à perspetiva de um conflito comercial entre as principais economias mundiais.

Relativiza porém com dados que contrariam este risco, como a manutenção do contexto positivo para o financiamento das empresas.

Apesar da acentuada subida do risco, previu que a atual tendência de crescimento da economia alemã vai manter-se, esteando um crescimento médio anual de 2,4% em 2018.

Advertiu que se a tendência negativa se consolidar, vai ter de rever em baixa esta previsão.

O IMK instou ainda a que os dirigentes da política económica “aumentem a atenção”, salientando que deve evitar-se o reforço da instabilidade nos mercados financeiros.