O ruído gerado pelos transportes rodoviário, ferroviário e aéreo prejudica a capacidade de leitura de mais de 500 mil crianças e jovens na Europa, estima a Agência Europeia do Ambiente, que alerta também para o impacto no comportamento.
A associação ambientalista Zero chumba o Plano de Ação de Ruído do Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa 2024-2029, apresentado pela gestora da infraestrutura aeroportuária, considerando que é “vago, superficial, sumário e sem ambição”.
A exposição prolongada ao ruído causa anualmente 41.000 novos casos de doenças cardíacas e 11.000 mortes prematuras na Europa, estima a Agência Europeia do Ambiente (AEA) num documento hoje publicado.
O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) declarou hoje o “incumprimento de Portugal” relativamente à diretiva sobre o ruído ambiental por atrasos na comunicação de planos de ação, como no caso da Amadora e do Porto.
A associação ambientalista Zero inicia hoje uma campanha de medição de ruído, apelando para a participação dos cidadãos na construção de uma base de dados que abranja todo o país.
A Comissão Europeia anunciou hoje que decidiu apresentar queixa contra Portugal perante o Tribunal de Justiça da União Europeia por desrespeito da lei comunitária relativa à avaliação e gestão do ruído ambiente.
A associação ambientalista Zero disse hoje que Lisboa é a segunda pior capital europeia, a seguir ao Luxemburgo, em termos de exposição ao ruído do tráfego aéreo, depois de analisar um recente relatório da Agência Europeia do Ambiente (AEA).
Moradores do centro histórico de Lisboa duvidam dos efeitos da campanha contra o ruído noturno lançada pela câmara da capital há cerca de dois meses e defendem que é preciso “muito mais”.
A Câmara de Mafra, distrito de Lisboa, vai instalar, antes do próximo verão, medidores de ruído nos bares e discotecas do concelho, disse hoje o presidente do município, em resposta às queixas de moradores da vila da Ericeira.
A Agência Portuguesa do Ambiente está a analisar a aplicação de multas para o incumprimento das regras do ruído, que obrigam grandes cidades e infraestruturas de transportes a terem mapas e planos para reduzir o barulho.
O número de pessoas expostas a níveis de ruído prejudiciais à saúde aumentou para cerca de 430 mil à noite, estima a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), estimando uma diminuição quando os mapas e planos previstos forem concretizados.