O incêndio que deflagrou esta manhã em Valongo, e que chegou a ameaçar um centro de abate de automóveis e uma fábrica, deverá estar dominado “nas próximas horas”, disse à Lusa o comandante dos bombeiros locais.
A Câmara de Valongo solicitou hoje ao ministro do Ambiente a "imediata proibição de receção de amianto no aterro da Recivalongo", sob pena de "legitimar a deposição" daquele resíduo num local "na iminência de ser encerrado" pelo tribunal.
A Câmara Municipal de Valongo pediu ao ministro do Ambiente, Matos Fernandes, uma inspeção urgente ao aterro da Recivalongo, em Sobrado, na sequência de "resultados preocupantes" de investigação europeia, adiantou hoje.
O ministro do Ambiente disse hoje, no parlamento, que o mau cheiro proveniente do aterro de Valongo, distrito do Porto, é responsabilidade da Câmara, por ter impedido os lixiviados de serem tratados na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR).
Mais de dois mil alunos do Agrupamento de Escolas de Valongo estão a preparar cartas para enviar ao ministro do Ambiente, em protesto pelo “atentado ambiental” no aterro de Sobrado, disse hoje à Lusa a diretora Paula Sinde.
A Recivalongo garantiu hoje que “não houve nem haverá qualquer descarga não autorizada de resíduos no aterro” que gere em Valongo, considerando “falsas e infundadas” as suspeitas da câmara que acusou a empresa de “crime ambiental”.
Os eurodeputados do Bloco de Esquerda questionaram a Comissão Europeia sobre o aterro da Recivalongo, localizado em Sobrado, concelho de Valongo, recordaram que esse está localizado a cerca de 100 metros de uma escola, indica comunicado enviado hoje.