A jovem yazidi Farida Khalaf, sobrevivente de um massacre e ao cativeiro do grupo extremista Estado Islâmico, pediu hoje ao parlamento português que ajude a realizar um dos seus sonhos reconhecendo o genocídio do seu povo.
Um refugiado yazidi a residir em Portugal acusa o Estado português de ter começado uma "guerra psicológica" contra ele e começou segunda-feira uma greve de fome contra aquilo que considera ser "atraso" na atribuição do visto de residência permanente.
Os primeiros refugiados da comunidade yazidi chegaram hoje a Portugal num voo proveniente da Grécia, um grupo de 24 pessoas, que inclui seis famílias, entre as quais nove menores e um adulto sozinho.
Guimarães vai assumir-se, a partir de hoje, como "o berço de uma vida nova" para sete famílias yazidi, num total de 24 pessoas, que deixaram o Iraque essencialmente à procura de paz.
Trinta pessoas da comunidade yazidi "com necessidade de proteção internacional" chegam a Guimarães na segunda-feira e vão ficar instaladas em alojamentos cedidos por instituições da rede social do concelho, anunciou hoje a autarquia.
A política migratória restritiva da União Europeia não está a resultar, disse à Lusa a chefe da Organização Internacional para as Migrações (OIM) em Marrocos, Ana Fonseca, ao apontar que só neste país há 40 mil imigrantes irregulares.