"Os 'hackers' são um risco para os bancos centrais, e não só para o Banco de Inglaterra, mas penso que cada instituição tem de ser proactiva na defesa contra eventuais ataques informáticos", afirmou a responsável britânica, numa breve intervenção na Web Summmit, que decorre em Lisboa.
Charlotte Hogg participou ao final da manhã numa conferência intitulada "Bridgind the gap between institution and innovation", que durou pouco mais de dez minutos.
Em maio deste ano, o grupo de 'hackers' Anonymous começou uma campanha de um mês de duração contra os bancos mundiais, considerando o Banco de Inglaterra como o seu alvo principal.
O primeiro ataque foi contra o Banco Central da Grécia, mas o grupo pretendia atacar as principais instituições financeiras da China, dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha.
A Web Summit de Lisboa, que arrancou na segunda-feira e decorre até quinta-feira, conta com mais de 53.000 participantes, de 166 países, incluindo 15.000 empresas, 7.000 presidentes executivos e 700 investidores.
Entre os oradores estão fundadores e presidentes executivos das maiores empresas de tecnologia, bem como importantes personalidades das áreas de desporto, moda e música.
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