“A implementação da rede 5G e, principalmente, as aplicações que vão surgir com a possibilidade que o 5G vem trazer, vão aumentar a superfície de conflito, obviamente”, referiu à margem da 5.ª edição da Conferência Anual C-DAYS, no Porto, organizada pelo Centro Nacional de Cibersegurança, que tem como tema a Cibersegurança e as PME (Pequenas e Médias Empresas).

Lino Santos explicou que à medida que se introduzem e digitalizam novos processos e tecnologias, a vulnerabilidade do ciberespaço aumenta, estando Portugal a preparar-se para isso.

“Sabemos que aplicações como condução autónoma e cidades inteligentes vão chegar mais cedo ou mais tarde, por isso, temos de nos preparar para isso e stamos a faze-lo”, comentou.

O coordenador do CNCS contou que todos os dias surgem novas ameaças, mas que o `modus operandi´ não tem evoluído muito.

Contudo, acrescentou, as formas como as várias tecnologias e técnicas têm sido conjugadas têm evoluído e criado dificuldades.

A gigante chinesa das telecomunicações Huawei disse hoje que o veto dos Estados Unidos aos seus produtos não vai parar a expansão das suas redes 5G, afirmando que continuará a liderar o desenvolvimento desta tecnologia.

"Posso dizer claramente a todos que sobre a questão do 5G não vamos ser afetados de todo, nem nos contratos que assinámos, nem naqueles que vamos assinar", afirmou o vice-presidente da Huawei Technologies, Ken Hu, numa conferência de imprensa, no âmbito do Mobile World Congress, em Xangai.

Ken Hu ressaltou que a multinacional conseguiu assinar 50 contratos comerciais, até à data, para o desenvolvimento do 5G - 28 na Europa, 11 no Médio Oriente, seis na região Ásia-Pacífico, quatro nas Américas e um em África.