A notícia está a ser avançada pela agência Reuters. A audiência ira debruçar-se sobre questões de privacidade e sobre o uso que a rede social faz dos dados dos utilizadores.

Greg Walden e Frank Pallone, ambos membros do Comité de Energia e Comércio do Congresso, consideram que esta será "uma oportunidade importante para esclarecer questões críticas relacionadas com a privacidade e ajudar os americanos a entender melhor o que acontece com as suas informações pessoais online", cita a CNN.

O Facebook tem estado no centro de uma vasta polémica internacional associada com a empresa Cambridge Analytica, acusada de ter recuperado dados de 50 milhões de utilizadores da rede social para elaborar um programa informático destinado a influenciar o voto dos eleitores, nomeadamente nas últimas eleições presidenciais norte-americanas, que ditaram a nomeação de Donald Trump para a Casa Branca, e no referendo sobre o ‘Brexit’ (processo de saída do Reino Unido da União Europeia).

Quando as informações sobre a Cambridge Analytica foram tornadas públicas, a rede social fundada por Mark Zuckerberg afirmou-se "escandalizada por ter sido enganada" pela utilização feita com os dados dos seus utilizadores e disse que "compreende a gravidade do problema".

Nessa altura, Zuckerberg mostrou-se disponível para depor perante o Congresso norte-americano, tendo a empresa afastado a possibilidade de o CEO ser ouvido no parlamento britânico.

Numa missiva enviada ao presidente da comissão parlamentar, Damian Collins, a responsável pelo departamento de Relações Públicas do Facebook, Rebecca Stimson, informou que quem iria responder às perguntas dos deputados seria um dos adjuntos de Zuckerberg.