O implante foi experimentado em três voluntários tetraplégicos e regista a atividade cerebral a partir de um pequeno sensor instalado na parte do córtex responsável pelo movimento.

Com essa tecnologia, os voluntários conseguiram usar programas num 'tablet' para mandar correio eletrónico, trocar mensagens num 'chat', ouvir música e usar aplicações de partilha de vídeos.

Navegaram na Internet, fizeram compras 'online', contactaram família, amigos, trocaram mensagens entre si e com a equipa de investigadores de várias instituições norte-americanas, como as universidades de Stanford e Brown.

A tecnologia Braingate deteta sinais associados com movimento registados no córtex motor, descodifica-os e envia-os para dispositivos externos, o que já tinha sido experimentado para permitir a pessoas paralisadas mover braços robóticos.

Dois dos voluntários do teste sofrem de esclerose lateral amiotrófica, que afeta os nervos no cérebro e na espinal medula que controlam o movimento e o outro sofreu uma lesão na coluna que o paralisou.

Usando o implante, conseguiram mover o cursor e selecionar um ícone 22 vezes por minuto numa série de aplicações.