O programa secreto espacial militar chinês divulgou poucos detalhes sobre a nave, que foi lançada na sexta-feira a bordo de um foguete designado “Longa Marcha 2F”, do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no deserto do noroeste da China.
A nave pousou conforme previsto em Jiuquan, de acordo com a agência oficial de notícias Xinhua.
Os media chineses ainda não publicaram qualquer foto da nave, cujo tamanho e forma são ainda desconhecidos.
O voo “marca um avanço importante na pesquisa de nosso país sobre naves espaciais reutilizáveis”, que prometem uma “maneira mais fácil e barata” de chegar ao espaço, relatou a Xinhua.
A China colocou seu primeiro astronauta em órbita em 2003 e lançou uma estação espacial.
Em 2019, tornou-se o primeiro país a pousar um veículo terrestre num lado pouco visto da lua.
Entretanto, uma sonda com um outro veículo robotizado está a caminho de Marte.
Os Estados Unidos e a ex-União Soviética já utilizam naves espaciais reutilizáveis.
O veículo espacial norte-americano realizou 134 missões da década de 1980 até 2011.
Desde então, os militares dos Estados desenvolveram o X-37, um planador robotizado que efetuou o seu sexto voo em maio.
O avião espacial soviético, Buran, orbitou a Terra duas vezes durante seu único voo em 1988.
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