Com viagem já marcada para Silicon Valley na próxima semana para fazer contactos que lhes permitam entrar no mercado escolar norte-americano, a Kubo Robot vai lançar uma campanha de angariação de fundos em janeiro, que leve à concretização do objetivo de cinco mil robôs produzidos no próximo ano.
Em conferência de imprensa depois de anunciados como vencedores do prémio, os responsáveis da Kubo Robot disseram ainda nem saber qual era o montante do prémio, mas mostraram-se “orgulhosos” de ter vencido uma competição que contou com centenas de participantes de todo o mundo.
A empresa vai lidar quer com o mercado escolar quer com o público em geral, custando um robô 220 dólares, como disse o cofundador Tommy Otzen.
A ‘startup’ dinamarquesa Kubo Robot vai receber 100 mil euros de investimento da sociedade de capital de risco pública Portugal Ventures.
O Kubo é um robô educacional criado em Odense, na Dinamarca, e propõe-se ensinar programação a crianças, tendo começado como um projeto do Laboratório de Tecnologia Social da Universidade da Dinamarca do Sul com o objetivo de desenvolver novas formas de ensinar tecnologia às crianças mais jovens.
“Quando aprendes a programar o enfoque está no 8.º, 9.º, 10.º ano e usas computadores e portáteis, mas se queres realmente fazê-lo a sério deves ensinar competências que as crianças possam usar num futuro onde a Inteligência Artificial e a robótica vão desempenhar um grande papel”, disse Tommy Otzen.
Por seu lado, Daniel Friis Lindegaard explicou que o que fizeram foi pegar na programação baseada em texto, tirá-la do monitor e levá-la para o mundo real, de forma a que “em vez de usar um computador ou um ‘tablet’ se possam usar peças físicas”.
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