Em entrevista à agência Lusa sobre a conferência de empreendedorismo e tecnologia, que se realiza pelo segundo ano consecutivo em Lisboa, Ana Lehman informou que haverá um número acrescido de máquinas de venda “desde logo no aeroporto e logo no local onde as pessoas fazem o ‘check-in’ no próprio evento”.
“Há um ‘stock’ de bilhetes que dá para o ano todo, segundo me disseram, deram-nos todas as garantias que não faltarão bilhetes e postos de distribuição” referiu a governante, que enumerou ainda a variedade de títulos de transporte, como os passes diários ou válidos por três ou cinco dias.
“Do ponto de vista prático, o visitante na Web Summit vai ter de facto uma experiência bastante fluida”, acrescentou.
A governante notou que apesar de a edição do ano passado ser avaliada como “um sucesso”, “há sempre uma aprendizagem que vem sempre com a experiência” e “naturalmente há arestas a limar”, pelo que nos últimos meses esteve a trabalhar uma “‘task force’, que decorre de orientações do primeiro-ministro”, e que envolve ministérios da Economia, Negócios Estrangeiros, do Ambiente, forças de segurança e entidades como a AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) e a StartUp Portugal.
“Estamos muito bem equipados este ano, entre tudo o que podemos fazer, podemos assegurar que, pelo menos do ponto de vista do planeamento, foi absolutamente impecável”, garantiu.
Nesta lista de planeamento também entrou a segurança.
“Do ponto de vista da segurança, com o mundo em que vivemos, apesar de Portugal estar no top três dos países mais seguros do mundo, nunca se deve facilitar e tomamos as medidas mais importantes”, notou Ana Lehman à Lusa, que não deixou de saudar as colaborações com a organização, Câmara Municipal de Lisboa, Turismo de Portugal e Turismo de Lisboa.
Assim, “é evidente que não podemos garantir que tudo correrá bem, mas fizemos tudo o que estava ao nosso alcance”, concluiu.
Sobre o evento, que decorre entre 06 e 09 de novembro, a governante lembrou que nesta segunda edição “aumenta a escala”, ao preverem-se cerca de 65 mil participantes, entre os quais dois mil jornalistas e 20 mil líderes empresariais.
“Só ‘startups’ portuguesas são 270, um número mais considerável do que em qualquer outra edição”, anunciou a governante, que enumerou alguns participantes para concluir que o “programa está, de facto, muito excitante”.
Fundada em 2010 por Paddy Cosgrave e os cofundadores Daire Hickey e David Kelly, a Web Summit é um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo e evoluiu em menos de seis anos de uma equipa de apenas três pessoas para uma empresa com mais de 150 colaboradores.
A cimeira tecnológica, que nasceu em 2010 na Irlanda, mudou-se para Lisboa por três anos, com possibilidade de mais dois.
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