A banda de Win Butler, que passou pelo Campo Pequeno, em Lisboa, em abril, ainda com o disco “Everything Now” como mote da apresentação, volta assim para fechar um festival no qual deixou boas memórias.
Na altura, numa edição que o diretor João Carvalho classificou como “histórica” e o “ano da maior loucura” das vidas dos organizadores, os The Arcade Fire (apareciam no cartaz com o artigo “The”) atuaram na mesma noite de Pixies, então a voltar ao ativo, e de uns Queens of The Stone Age acabados de lançar “Lullabies to Paralyze”.
No dia anterior, em 16 de agosto de 2005, tinham subido ao palco de Paredes de Coura nomes como Death From Above 1979, Kaiser Chiefs, The Bravery e Foo Fighters, enquanto a noite seguinte veria Nick Cave & The Bad Seeds no festival.
Também hoje, Paredes de Coura vai contar com os concertos de Big Thief, Curtis Harding, Dear Telephone, Dead Combo, Keep Razors Sharp, Myles Sanko, Silva, Yasmine Hamdan, entre outros.
O festival registou este ano um aumento de público estrangeiro que a organização atribui ao "efeito Arcade Fire", mas principalmente ao "charme do evento" e ao sucesso do passa-palavra fora de portas.
Em declarações à Lusa, na quinta-feira, o diretor do Vodafone Paredes de Coura, João Carvalho, apontou um aumento de cerca de 12% de público além-fronteiras, com destaque para Espanha, França, Inglaterra e para um "fenómeno belga".
"Cresceu um bocadinho, provavelmente pelo efeito Arcade Fire. Essencialmente [há um aumento de público], espanhol, mas há também ingleses, franceses, belgas, não me perguntem porquê, mas há um fenómeno belga que vem crescendo", descreveu.
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