‘First They Killed My Father’ baseia-se no relato da ativista Loung Ung sobre a sua sobrevivência, enquanto criança, sob o regime comunista Khmer Vermelho de 1975-79, que se acredita ser responsável pela morte de 1,7 milhões de cambojanos.

Numa conferência de imprensa realizada hoje antes da estreia do filme, a atriz disse esperar que o filme “lembre a todos que há outros Loung’s no mundo de hoje” em várias zonas de guerra e cantos do mundo.

“A história dela é a história deles e, portanto, o filme é, em muitos aspectos, universal”, disse Jolie, que dirigiu o filme e coescreveu o roteiro com Loung.

Jolie criou afinidade com o Camboja desde que iniciou o seu trabalho enquanto embaixadora da boa vontade para a agência dos refugiados das Nações Unidas em 2001, e seu filho mais velho, Maddox, 15, foi adotado neste país.

Na apresentação do filme, Angelina Jolie disse ainda que a história do Camboja não é apenas a guerra.

“Espero que os jovens, ao verem este filme, aprendam parte da sua história, mas espero que eles também vejam – espero que todos vocês vejam – que este é um país de talento, arte e amor e beleza “, disse.

Maddox trabalhou na produção do filme, que foi filmado no Camboja no final de 2015 e início de 2016.

Angelina Jolie disse que Maddox está muito orgulhoso de sua herança cambojana e que ela e seus filhos veem o Camboja como sua “segunda casa”.

“As crianças estão muito próximas das crianças que estão no filme e, de facto, muitas delas são melhores amigas”, disse.

O filme, uma produção original da Netflix, será exibido no serviço de ‘streaming’ ainda este ano.

Este é o segundo filme de Angelina Jolie para abordar o tema do genocídio. Em 2011, a atriz fez um filme sobre o conflito da Bósnia com a maioria dos atores locais.