A estreia oficial do filme nos cinemas será no dia 7 de setembro, data em que se celebra a independência do Brasil.
Dirigido pelo cineasta Marcelo Antunes, o filme é a primeira parte de uma trilogia que pretende narrar histórias da operação Lava Jato, uma investigação policial que começou em 2014 sobre movimentações financeiras num posto de gasolina da cidade de Curitiba e descobriu uma rede de corrupção na Petrobras e em órgãos públicos por todo o país, que envolve funcionários públicos, grandes empresários e políticos.
Apesar de “Polícia Federal – A Lei é Para Todos” ser classificado como ficção de suspense, a maior parte dos personagens foi inspirada em personagens reais da operação policial.
Nesta primeira parte, a narrativa mostra os esforços iniciais da equipa de investigação da operação Lava Jato para desvendar os esquemas de subornos pagos por empresas a executivos da Petrobras, partidos políticos e parlamentares.
Uma das maiores polémicas geradas pela produção foi o suposto uso indevido de imagens para a realização de cenas sobre a condução coercitiva (prisão temporária para prestar depoimento) do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decretada em março de 2016 pelo juiz Sérgio Moro.
Os advogados do ex-Presidente brasileiro alegam que a polícia entregou imagens reais do evento e do seu cliente para os produtores do filme, o que pode ser considerado crime.
A defesa de Lula da Silva chegou a enviar uma petição ao juiz Sergio Moro e ao diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, pedindo a investigação sobre a suposta cessão de imagens reais.
Outro facto sobre a longa-metragem, que chama a atenção antes mesmo da estreia, diz respeito à não divulgação dos patrocinadores. O orçamento do filme é cerca de 15 milhões de reais (3,9 milhões de euros).
Questionados sobre quem teria apoiado o projeto, os produtores recusam divulgar os nomes.
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