A líder do BE assistiu hoje a um ensaio deste projeto na escola Maria Keil, no concelho de Loures, distrito de Lisboa, um exemplo de como a iniciativa “está a correr tão bem”.
Em declarações aos jornalistas no final da visita, Catarina Martins destacou a importância de “generalizar este projeto”, assinalando que “todas as escolas precisam de mais acesso à música, de mais acesso à arte”.
“Nós sabemos que ele é particularmente importante em territórios com dificuldades até do ponto de vista do insucesso e do abandono escolar, tem mostrado que é capaz de combater o abandono escolar, o insucesso escolar, tem mostrado que é capaz de criar comunidades educativas mais fortes, maior sucesso escolar mas, na verdade, nós precisávamos de projetos destes em toda a escola”, afirmou.
Para Catarina Martins, “o acesso à música, à arte, durante o tempo da escola, é absolutamente essencial, é uma aprendizagem que todas as crianças têm direito e, neste momento, na verdade, os conteúdos artísticos estão muito menorizados nos programas escolares”.
O BE pretende também que o projeto fique estável “durante vários anos”.
“Se hoje existe o consenso político de que este projeto é necessário, então é preciso dar-lhe uma estabilidade temporal para desenvolver os seus projetos, para os seus professores e os seus alunos terem a estabilidade de saber que este é um projeto que continua durante vários anos, portanto, estabilizar até as formas de financiamento, contratualização do projeto”, referiu a coordenadora nacional do BE.
A líder do Bloco aproveitou ainda para lembrar que “houve um período em que esteve em perigo a continuidade do projeto Orquestra Geração”, mas, “neste momento, é o projeto consensual no país e percebe-se que ele é para continuar, e ainda bem”.
Catarina Martins salientou que a “Orquestra Geração é um projeto que, neste momento, já tem resultados comprovados em Portugal, com uma série de estudantes que, ao longo da última década, mais de uma década, têm vindo a ter contacto com o projeto”.
A bloquista notou também que esta iniciativa está centrada, “sobretudo, nas escolas em territórios que são considerados de intervenção prioritária porque se compreende que este projeto de música é muito bom em comunidades em que, muitas vezes, há mais dificuldades educativas”.
“E tem tido um grande resultado”, salientou.
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