A 11.ª edição do festival deveria realizar-se entre os dias 12 e 15 de agosto deste ano, mas, segundo o Sport Club Operário de Cem Soldos (SCOCS), que organiza, “não estão reunidas as condições” para a realização do evento que será adiado para 2022.

Entre os fatores que ditaram o adiamento o SCOCS estão as obras de requalificação do largo (Largo do Rossio) e do centro de Cem Soldos, área ocupada pela quase totalidade do recinto do festival que envolve toda a aldeia e que atraia anualmente milhares de festivaleiros.

Em comunicado, os organizadores do festival explicam que “a requalificação significa o aumento da qualidade de vida das pessoas que habitam e que visitam a aldeia, melhorias nas infraestruturas, no saneamento básico e drenagem de águas, na pavimentação de vias e áreas de lazer, na iluminação/eletricidade, no mobiliário urbano, na circulação das pessoas e dos automóveis e na organização do estacionamento”.

O projeto de requalificação do Largo do Rossio e das áreas adjacentes é da responsabilidade da Câmara de Tomar e representa, segundo o SCOCS, “uma aposta na cultura, no interior do país, na música portuguesa, no voluntariado, nas aldeias, nos projetos sustentáveis e nas comunidades ativas”, como é o caso de Cem Soldos, que “cria um festival com 80% de receitas próprias e que permite um significativo impacto socioeconómico e mediático na aldeia, na cidade e na região”.

No comunicado, a organização garante que, em 2022, o Bons Sons regressará “mais forte mais próximo que nunca”, num convite aos festivaleiros “para viver a aldeia de sempre mas ainda mais atrativa, com uma nova moldura, mais qualidade de vida, mais confiança, recebendo ainda melhor todos aqueles que a visitam”.

Os bilhetes já adquiridos são válidos para 2022, devendo aqueles que não pretenderem estar presentes nessa data contactar a organização através do e-mail bilhetes@bonssons.pt, entre 16 de agosto e 02 de setembro de 2021.

Organizado desde 2006 pelo SCOCS, o Bons Sons manteve-se bienal até 2014, passando depois a realizar-se anualmente.

A aldeia de Cem Soldos é fechada e o seu perímetro delimita o recinto que acolhe mais de uma dezena de palcos integrados nas ruas, praças, largos, igreja e até garagens e lagares.

São os cerca de 1.000 habitantes da aldeia que organizam e montam o festival, ao longo do qual acolhem e servem os visitantes, numa partilha que distingue o Bons Sons dos restantes festivais nacionais.

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