Esta primeira curta-metragem do realizador, de 34 anos, tinha sido estreada em janeiro, no Festival de Cinema de Roterdão, na Holanda, e retrata uma tarde num espaço de encontro, um salão de cabeleireiros dominicanos em Buenos Aires, onde os moradores do bairro convivem.
“Neste filme propus-me a retratar um lugar na Argentina onde a música une os moradores do bairro onde morei, do reggaeton à música eletrónica moderna, e onde a dança é a manifestação da liberdade e da alegria de viver”, explicou o Igor Dimitri, através de comunicado.
O jovem realizador português confessou “a ideia clara de que querer fazer um musical”, vincando que a “performance permite narrar uma história por meio da linguagem corporal em vez de palavra”.
“A performance também é uma forma de expandir o campo da não-ficção, não necessariamente através do documentário, mas mais através das misturas entre género”, acrescentou o autor.
O Festival de Cinema de Londres, que tem raízes desde 1956, é o maior evento cinematográfico público do Reino Unido, promovendo, anualmente, a projeção de mais de 300 obras de vários países, sendo organizado pelo Instituto Britânico de Cinema.
Nesta edição, e adaptando-se aos desafios da atualidade, o festival vai exibir 50 estreias virtuais, numa programação que oferece ao público a oportunidade de ver as mais recentes ficções, documentários, animações e filmes clássicos restaurados de arquivos do mundo.
Cada filme será apresentado com uma introdução ou perguntas e respostas, e o programa também incluirá uma série de trabalhos e eventos adicionais de acesso gratuito para o público do Reino Unido.
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