"Heartstopper" na Netflix: Tanto na plataforma de streaming como pelas redes sociais, esta série foi um fenómeno! Baseada num conjunto de volumes de uma saga de romances gráficos igualmente aclamados, dá-nos um amor de adolescentes cheio de clichés bonitos e montanhas-russas de hormonas e autodescobertas. Ah, e também nos deixa com vontade de procurar na rua o Vans certo para o nosso Converse. (Eu avisei que tinha clichés!!)
"Gentleman Jack" na HBO Max: Parece-me que esta passou um pouco mais despercebida, mas é uma das pérolas escondidas na plataforma que chegou há uns meses a Portugal. Conta com duas temporadas (a primeira estreou em 2019) e a personagem principal baseia-se em factos reais. Anne Lister foi uma mulher que por volta de 1830 revolucionou o conceito de “postura feminina”. Não se comportava como uma ‘lady’, não vestia longos e exuberantes vestidos das cores mais berrantes, como lhe diziam que deveria fazer, mantinha um romance secreto com outra mulher e fazia questão de ter punho firme nos seus negócios. Uma história inspiradora de girl power e de desconstrução de estereótipos que, ainda para mais, é contada sempre num registo cómico e fácil de digerir.
"Big Mouth" na Netflix: E porque nem todos estes temas têm de ser tratados de forma muito séria ou dramática, que tal uma versão em desenhos animados? Neste caso, não é uma série pensada para os mais novos, mas sim inspirada em experiências que todos nós tivemos na nossa fase pré-adolescente. Até agora tem cinco temporadas e os episódios de 20 e poucos minutos são perfeitos para fazer companhia nas pausas ao longo do dia.
"It’s A Sin" na HBO Max: Foi uma das minhas séries favoritas de 2021 e até é provável que já nos tenhas ouvido falar dela por aqui — é que é mesmo boa! Esta obra de arte em formato de minissérie leva-nos de volta aos anos 80, para o centro de Londres. Ao longo de 5 episódios acompanhamos um grupo de jovens adultos que, para além de travar várias lutas ligadas à sua identidade de género e orientação sexual, são confrontados com o início da crise do HIV, marcada acima de tudo pela desinformação.
"Hollywood" na Netflix: Criada por Ryan Murphy (que nos deu outras séries LGBTQIA+ friendly como “Glee” e “Pose”), esta conta com um cast cheio de caras conhecidas, que vem dar um outro brilho ao seu enredo. Fala-nos de homofobia, racismo, assédio e de estrelas em ascensão que estão dispostas a fazer de tudo para chegar ao topo. É a companhia perfeita para uma maratona noturna!
"Veneno" na HBO Max: Mais uma vez inspirada numa história real, como muitas das boas séries sobre estes temas, “Veneno” dá-nos a conhecer a vida da cantora espanhola que fez sucesso nos anos 90 e que se tornou num símbolo da comunidade. Retrata de forma bastante crua a violência e o preconceito pela qual a mulher transgénero passou, desde os primeiros sinais da sua identidade, até ao momento da sua morte. Arrepiante e para ver com um pacote de lenços ao lado.
Para além destes exemplos, há muitas outras séries e filmes com histórias de amor representativas. A tua preferida não está aqui? Conta-nos qual é respondendo a esta newsletter ou através das redes sociais!
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