Ainda as delegações desfilavam na passadeira azul estendida na rua entre o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) e o rio Tejo, pelas 19:40, quando Marcelo Rebelo de Sousa chegou ao local, entrando diretamente para a tenda montada em frente ao Museu da Eletricidade, onde decorreu uma festa à qual os jornalistas não puderam aceder, com exceção da RTP, disseram à agência Lusa várias fontes ligadas à organização.
Além de Marcelo Rebelo de Sousa, na festa esteve também o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, bem como alguns vereadores da autarquia da capital, e o presidente do Conselho de Administração da RTP, Gonçalo Reis.
Já perto das 21:00, ainda a última delegação, a portuguesa, não tinha chegado a meio ao da ‘passadeira azul’. Cláudia Pascoal, a intérprete, e Isaura, a compositora, mostraram-se cansadas, partilhando com a Lusa que já nem sabiam a hora a que tinham começado o percurso.
A reação de fãs e jornalistas “tem sido incrível”, disseram à Lusa em coro. Apesar de toda a azáfama e atenção, o festival “tem sido super calmo, acima de tudo”.
Cláudia Pascoal e Isaura, a dupla de “O Jardim” só começou a percorrer a passadeira azul ao finam do dia, mas tudo começou ao início da tarde de hoje, quando pelas 15:00 os jornalistas que iam chegando começavam a ser arrumados em compartimentos criados ao longo do passeio situado em frente ao Museu de Arte Arquitetura e Tecnologia (MAAT).
Portugal partilhou o espaço com profissionais da Finlândia, da Arménia, da Suíça e da Irlanda. A escadaria do edifício ficou reservada aos fãs, acreditados para o festival tal como os jornalistas.
A zona entre o MAAT e o Museu da Eletricidade esteve toda a tarde sob fortes medidas de segurança, quer em terra, quer no rio, e com algumas restrições à circulação de jornalistas, fotógrafos e fãs.
Com o céu limpo e a temperatura a rondar os 26 graus centígrados, os jornalistas iam-se refrescando com água e passando o tempo a fotografar a vista do Tejo ou a tirarem ‘selfies’.
Às 17:10, a delegação da Albânia foi a primeira a percorrer a passadeira azul, tendo, cerca de meia hora depois chegado a meio do percurso onde a organização colocou uma esfera armilar onde cada colocava uma garrafa de vidro, onde estava pintada a bandeira do seu país.
Pelas 18:30, a delegação da Albânia foi também a primeira a entrar na tenda transparente montada em frente ao Museu da Eletricidade, onde decorreu uma cerimónia interdita a jornalistas e onde uma a uma foram entrando as 43 delegações.
Com alguns interpretes a serem mais abordados do que outros, houve também espaço para alguns cantarem ‘a capela’ partes dos temas que vão defender no concurso, como as representantes da Austrália, Jessica Mauboy, e da Estónia, Elina Nechayeva, ou o da Bielorrússia, Alekseev.
Além das delegações, desfilaram ainda pela passadeira azul as quatro portuguesas a quem cabe este ano a tarefa de apresentar as semifinais e a final do concurso: a atriz Daniela Ruah e as apresentadoras de televisão Filomena Cautela, Silvia Alberto e Catarina Furtado, todas em vestidos de gala.
Daniela Ruah, a viver nos Estados Unidos e uma das protagonistas da série “NCIS Los Angeles”, emitida em todo o mundo, foi a que mais chamou a atenção dos jornalistas espalhados ao longo da passadeira. A um jornalista suíço, espantado por vê-la ali, explicou que é portuguesa. “A todos os que não sabem, eu sou portuguesa e tenho muito orgulho do meu país”, afirmou para uma câmara.
A 63.ª edição do Festival Eurovisão da Canção decorre em Lisboa, com o ‘quartel-general’ montado no Parque das Nações. As semifinais decorrem na terça e na quinta-feira, na Altice Arena, e a final está marcada para sábado no mesmo local.
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