Até 26 de maio os contentores vão estar na área exterior do Pavilhão do Conhecimento, numa mostra chamada “Ocean Plastics Lab”, que começou em Turim há dois anos e que já passou por Paris, Bruxelas, Washington D.C., Otava e Berlim.

A exposição internacional explica a situação atual da poluição causada pelo plástico nos oceanos e mostra os efeitos nos seres humanos, nos animais e na natureza. É composta por instalações, animações e experiências interativas, e mostra ainda como a ciência está a trabalhar para resolver o problema.

O objetivo, segundo a Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, é informar os cidadãos sobre a “ameaça global” dos plásticos e promover o diálogo entre a ciência e a sociedade.

A exposição foi iniciada pelo Ministério Federal alemão para a Educação e Investigação, em colaboração com o Consórcio de Investigação Marítima Alemã e com o apoio da Comissão Europeia e de parceiros internacionais.

A “Ocean Plastics Lab” começa, no primeiro contentor, com uma instalação de redes de pesca, garrafas e muitos outros objetos de plástico, para mostrar a extensão do problema mundial; mostra, no segundo contentor, que métodos são usados pela ciência para estudar a poluição e, no terceiro contentor, interage com os visitantes numa espécie de laboratório para descobrir porque é que os resíduos plásticos são uma ameaça à vida marinha e à humanidade. O último contentor é dedicado ao combate ao plástico nos oceanos.

Anualmente são depositados nos mares entre 4,8 e 12,7 mil milhões de quilos de plástico, o que dá uma média de 8,7 mil milhões de quilos de plástico que acabam nos mares do planeta, espalhados por ventos e correntes marítimas e com tempo de vida medido em séculos.

A "Ocean Plastics Lab" vai estar aberta a estudantes na terça-feira, que vão criar novos produtos ou obras de arte usando resíduos de plástico que levarem consigo.

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