Numa convocatória para a apresentação da iniciativa “Warm Up”, nome atribuído ao ciclo de seis fins de semana de programação musical, o município avança que o evento preliminar vai decorrer entre 16 e 22 de agosto, antecipando e “aquecendo musicalmente” a edição de 2021 da Feira do Livro, cujas novidades serão reveladas na sexta-feira, Dia Mundial do Livro.

“O WARM UP é a alternativa proposta para abrir os Jardins do Palácio de Cristal e, através da palavra e da música, acolher festivais e atividades que não se puderam realizar no atual contexto”, assinala a autarquia na convocatória.

O evento, acrescenta, “é um alento otimista que o Município do Porto proporciona às estruturas culturais, aos artistas e aos seus públicos, devolvendo-lhes espaço de atividade e reforçando a sua importância na dinâmica da cidade”.

Em 2020, a Feira do Livro do Porto, que decorreu num contexto de pandemia e com limitação de entradas, recebeu cerca de 100 mil visitantes, revelava o presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, no último dia do festival literário que decorreu entre 28 de agosto e 13 de setembro.

À data, o autarca anunciou que edição de 2021 ia homenagear o escritor portuense Júlio Dinis.

A edição 2020 do festival literário homenageou a imunologista Maria de Sousa (1939-2020), que morreu em abril, vítima de infeção causada pelo novo coronavírus, e a poeta Leonor de Almeida (1909-1983).

Com o mote “Alegria até ao Fim do Mundo”, um verso da escritora Andreia C. Faria, autora residente da iniciativa, a sétima edição do certame contou com participação de 120 pavilhões e 80 entidades, tendo o acesso ao recinto estado limitado a 3.500 pessoas.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.046.134 mortos no mundo, resultantes de mais de 142,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.952 pessoas dos 832.255 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.