A programação do evento organizado pela autarquia com um orçamento de 275.000 euros tem como tema principal a memória e inclui no seu núcleo principal sete espetáculos, entre os quais o de maior visibilidade, no fim de cada noite do festival, será "Globe", com que companhia holandesa Close-Act Theatre levará ao terreiro junto às piscinas municipais um globo gigante dentro do qual se movimentam trapezistas, bailarinos e atores, entre música, efeitos de luz e pirotecnia.

As outras propostas do núcleo central do Imaginarius são a experiência de realidade virtual "Hold On" pelo coletivo francês Fhell Concepts, o espetáculo de dança e teatro físico "Belly of the Wale" pelos britânicos Ockham's Razor, a instalação sensorial "La Gran Tempesta" pelos espanhóis Efimer, os concertos itinerantes "La calle es nuestra" do grupo espanhol Always Drinking Marching Band, a performance de circo "The last one to grab fall first" da companhia da escola portuguesa Salto e a peça de teatro "Shake(this)pear" pelos também portugueses Dra/mat.

As criações especificamente concebidas pelo Imaginarius, por sua vez, são oito e, entre elas, a de maior destaque é "Curve", da Compagnie du Paon, da Turquia, que desenvolveu esse espetáculo de dança para a presente edição do festival depois de em 2018 nele ter vencido a seção Mais Imaginarius, dedicada a talentos emergentes.

Este ano, a mesma secção do festival também apresenta "Black Market" dos franceses Laboratoire Urbain d'Interventions Temporaires, sendo que as restantes seis propostas são portuguesas e se darão a conhecer em première mundial: é o caso de "As baquetas misterioras" do Forum Ambiente e Cidadania, "À procura do Autor" do Grupo de Teatro Experimental do Orfeão da Feira, "Simulacro (Podia ser realidade)" do arquiteto Pedro Henrique, "Cães de Rua" de Sérgio Conceição, "Reencontro II" de Jeanneth Vieira e "II? (Duas linhas e três pontos) - 2.º Andamento" de Francisco Oliveira.

Já no que se refere ao Mais Imaginarius, dedicado aos novos talentos das artes de rua, passam este ano 20 espetáculos de oito nacionalidades, todos em estreia nacional, após uma seleção entre 186 candidaturas de 40 países.

Essas companhias e artistas individuais atuam sem cachê, mas a organização garante-lhes estadia e uma bolsa de apoio entre os 400 e 1.000 euros, consoante a distância da viagem a suportar, e um júri internacional de especialistas em cultura conferirá ao melhor projeto o direito a integrar a programação principal da edição de 2020.

Até sábado à noite, o festival integra igualmente a vertente Imaginarius Off, que, fora da programação oficial e mediante inscrição prévia, reserva um espaço próprio para que artistas de rua autónomos possam fazer ao público até duas apresentações diárias do seu trabalho.

Prevendo interpretação de alguns espetáculos com áudio-descrição ou Língua Gestual Portuguesa, o evento reserva também cinco propostas específicas para a rubrica Imaginarius Infantil, que adota temas, horários e espaços mais ajustados ao público infantojuvenil.

Toda a programação será ainda complementada com exposições, encontros de networking para profissionais do setor, visitas orientadas ao recinto, um mercado de artes e vintage, e espaços de street food inspirados pelas artes de rua.

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