O estudo, divulgado na revista PLOS Medicine, foi baseado em informação genética de mais de 70 mil doentes com Alzheimer e idosos sem esta doença, que participaram em vários estudos sobre demência.
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, afetando cerca de 47 milhões de pessoas em todo o mundo, e não tem cura ou tratamento efetivo.
A maior parte das pessoas começa a exibir sintomas no início dos 60 anos, mas em casos excecionais estes começam a aparecer tão cedo quanto os 30 anos.
“Para qualquer pessoa, com uma certa idade e informação genética, podemos calcular o risco ‘anualizado’ de desenvolver a doença de Alzheimer”, disse o coautor Rahul Desikan, instrutor clínico no Departamento de Radiologia e Imagiologia Biomédica da Universidade da Califórnia em São Francisco.
“Isto é, se você agora não tem demência, (somos capazes de quantificar) qual é o seu risco, baseado na sua idade e informação genética”, adiantou.
É ainda necessária mais investigação antes de o teste ficar disponível para o público.
Os investigadores salientaram também que as suas bases de dados incluem principalmente pessoas de ascendência europeia, pelo que as suas previsões perdem acuidade quando se trata de calcular o risco de Alzheimer em outros grupos étnicos, como os afro-americanos ou latinos.
Comentários