O dispositivo custará 20 milhões de euros e substituirá as barreiras colocadas no local desde o Campeonato Europeu de Futebol de 2016, indicou a Câmara Municipal da capital francesa.
“Vamos substituir o gradeamento metálico nos eixos norte e sul por paredes de vidro, que permitirão aos parisienses e aos visitantes recuperar uma vista muito agradável do monumento a partir do Campo de Marte e da ponte de Iéna”, referiu Jean-François Martins, adjunto para o Turismo da presidente da Câmara de Paris, num comunicado.
Num encontro com a imprensa, Jean-François Martins assinalou que “o risco terrorista continua elevado em Paris e os locais mais expostos, no topo dos quais a Torre Eiffel, devem ser alvo de medidas de segurança especiais”.
Irá assim manter-se a revista de pessoas e o novo dispositivo deverá impedir intrusões de pessoas e veículos no terreiro, pelo que será alargado e incluirá os dois jardins e os dois lagos que enquadram a torre.
Inaugurada na altura da Exposição Universal de 1889, a torre Eiffel é o monumento pago mais visitado do mundo, recebendo cerca de seis milhões de pessoas por ano.
A França foi palco, em 2015 e 2016, de uma série de atentados terroristas que causaram 238 mortos e centenas de feridos, a maioria em Paris.
Na semana passada, um homem atacou militares em patrulha na capital francesa junto ao museu do Louvre, o mais frequentado do mundo.
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