Acompanhado da rainha, Camila, o rei irá visitar o país nos próximos dias 20 a 22 de setembro, numa viagem que já estava programada para março, mas que foi adiada devido às manifestações contra a reforma do sistema de previdência social francês.
A uma semana da viagem, o Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa, divulgou o programa da visita, que inclui uma cerimónia na tarde de quarta-feira diante do monumento do soldado desconhecido, no Arco do Triunfo. Em seguida, o casal real irá percorrer a avenida Champs-Elysées, antes de uma reunião entre Macron e Carlos III sobre os temas da biodiversidade, clima, inteligência artificial, Ucrânia e Sahel.
A agenda de quarta-feira chegará ao fim com um jantar no Palácio de Versalhes, uma forma de lembrar a falecida rainha Isabel II, que visitou o local em diversas ocasiões. "Carlos III é sensível à ideia de poder seguir os passos da sua mãe", sublinha o Eliseu.
Macron voltou a usar Versalhes como um cartão de visitas diplomático, muito usado pelo general Charles de Gaulle, e recebeu no palácio o seu homónimo russo, Vladimir Putin, em 2017, e até uma cimeira europeia, em 2022, entre outros eventos. O jantar para Carlos III terá entre 150 e 180 convidados.
A agenda do rei em França inclui uma visita às obras de restauro da Catedral de Notre Dame na próxima quinta-feira.
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