A minidigressão fora de Portugal está marcada para a segunda quinzena de setembro, com passagem pela República Checa, Hungria, Eslovénia e Luxemburgo.
Segundo a Omnichord, estes concertos contam com apoio do programa europeu “Musicaire”, da Europa Criativa.
“Por muito caminho que tenha sido feito na crescente acessibilidade para assistir a eventos culturais, muitos palcos e áreas técnicas continuam a ser inacessíveis a quem tem necessidades especiais e devemos começar a discutir políticas de plena participação artística”, sustenta a produtora.
A par daquelas quatro datas, os 5.ª Punkada ainda têm concertos marcados para Paredes de Coura, Coimbra, Figueira da Foz e Lisboa.
Os 5.ª Punkada, formados por utentes da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, preparam-se para gravar, nos próximos meses, o segundo álbum de originais, que sucederá a “Somos Punks ou não?”, lançado em 2021 e que deu origem a uma digressão.
A celebrarem 30 anos de existência, os 5.ª Punkada já deram mais de três centenas de concertos, entre Portugal, Espanha, Itália, França, Bélgica, Alemanha, Grécia ou Finlândia.
A história dos 5.ª Punkada, feita com músicos com necessidades especiais, já inspirou um livro de fotografia de Valter Vinagre, um documentário de Telmo Soares, e foi reconhecida este ano com um prémio da associação Acesso Cultura, que distingue boas práticas na área da acessibilidade cultural.
Este ano, os 5.ª Punkada também atuaram com os Coldplay na última de quatro noites da banda britânica no Estádio Cidade de Coimbra.
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