A Morabeza – Festa do Livro reuniu, entre 30 de outubro e 05 de novembro, 40 escritores lusófonos na cidade da Praia, tendo oferecido um programa intenso de conferências, mesas redondas, visitas de escritores às escolas, lançamentos de obras e uma feira do livro.
Entre os escritores convidados, o moçambicano Mia Couto acabou por não poder estar presente, reagendando para fevereiro uma deslocação a Cabo Verde para uma iniciativa literária, que, segundo Abraão Vicente, irá marcar o arranque da preparação da edição de 2018 do festival Morabeza.
“Com a vinda do Mia Couto, em fevereiro, lançaremos a programação inicial do Morabeza 2018, que será no Mindelo”, na ilha de São Vicente, disse o ministro.
Abraão Vicente fez um “balanço muito positivo” desta primeira edição do festival e sublinhou a “grande adesão do público” e a “qualidade dos oradores”.
“Foi um momento catalisador para a literatura cabo-verdiana. Esperamos agora conseguir fazer uma programação de qualidade durante o próximo ano para conseguir divulgar mais os autores cabo-verdianos”, disse.
A ideia é, segundo o ministro, realizar, semanalmente, eventos literários na Biblioteca Nacional de Cabo Verde, bem como promover a edição e reedição de obras da literatura cabo-verdiana e a distribuição de livros pelas bibliotecas municipais.
A Morabeza – Festa do Livro foi promovida pelo Ministério da Cultura e Indústrias Criativas e pela Biblioteca Nacional, tendo sido organizado pela empresa portuguesa Booktailors e contado com a colaboração da cooperação portuguesa em algumas iniciativas.
José Rodrigues dos Santos, José Eduardo Agualusa, Germano de Almeida, Valter Hugo Mãe, Afonso Cruz e Arménio Vieira foram alguns dos autores presentes.
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