A conferência “I’m not there” decorrerá entre os dias 17 e 19 de maio com o objetivo de “discutir e celebrar o significado estético, histórico, político e cultural da obra musical, literária e visual” de Bob Dylan e o significado da atribuição do Nobel da Literatura em 2016.
Influências literárias, comunidades de fãs, ativismo político, ‘transmedia’ e questões de género são alguns dos assuntos a abordar na conferência.
Estarão presentes vários estudiosos portugueses e estrangeiros, nomeadamente Craig Savage, da Universidade de Bristol, Stephen Wilson, que ensina a obra de Bob Dylan há cerca de 20 anos na Universidade de Coimbra, e Telmo Rodrigues, o único investigador doutorado sobre o autor norte-americano.
Está prevista ainda a exibição do filme “I’m not there” (2007), de Todd Haynes, e dois concertos: Um com canções de José Mário Branco, interpretadas por alunos do Departamento de Ciências Musicais, e outro com canções de Dylan pela banda rock londrina Arable Desert.
A conferência terminará com um debate com a participação de José Mário Branco, Alice Vieira, João de Menezes-Ferreira, Pedro Mexia, Samuel Úria e Isabel Oliveira Martins.
A conferência é organizada pelo Centro de Estudos Ingleses e Anglo-Portugueses e pelo Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical, ambos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Bob Dylan, que completa 76 anos em maio, foi distinguido em 2016 com o Nobel da Literatura por “ter criado novas formas de expressão poéticas no quadro da grande tradição da música americana”.
Figura incontornável da música popular norte-americana é o primeiro compositor a receber o prestigiado prémio da literatura.
Alguma da obra literária do autor está publicada em Portugal, nomeadamente livros com letras de canções, um volume da autobiografia, “Crónicas”, e a ficção “Tarântula”.
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