Entre visitas guiadas, exposições, concertos, roteiros culturais, a DGPC prevê uma adesão de 100 mil pessoas às diferentes iniciativas.
A celebração, cujo mote foi dado pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), acontece em pleno Ano Europeu do Património Cultural, para o qual a respetiva plataforma eletrónica regista “mais de 800 atividades programadas”.
Para a DGPC, estes números refletem a “ampla adesão do setor público e privado” à programação do Ano Europeu do Património Cultural.
A diretora-geral do Património Cultural, Paula Araújo da Silva, participa hoje, às 10:00, em Vila Nova de Foz Côa, na Beira Alta, num debate intitulado “Dinâmicas Intergeracionais do Património Cultural”, seguindo-se uma visita guiada ao Museu do Côa e às gravuras rupestres.
“Um outro debate alusivo a esta temática” realiza-se também hoje, mas às 18:00, no auditório do jornal Público, em Lisboa, moderado pela jornalista Isabel Salema, com a participação do arquiteto José Aguiar, da Faculdade de Arquitetura, a historiadora de arte Raquel Henriques da Silva e o diretor do Museu Nacional de Arqueologia, António Carvalho.
“A filosofia subjacente à celebração do Ano Europeu do Património Cultural em Portugal radica no envolvimento da sociedade civil à escala local, regional e nacional, cobrindo o vasto leque do património cultural”, afirma a DGPC, que define o seu papel – “o de lançar as bases para transformar esta celebração europeia num projeto altamente participado, com um programa aberto e em permanente atualização, desde 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2018″, segundo a mesma fonte.
Relativamente ao Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, a DGPC afirma que “o conceito” do mote – “Património Cultural: de Geração para Geração” – “assenta na própria definição de património cultural, enquanto legado de artefactos e construções físicas e atributos intangíveis de um grupo ou sociedade, herdados de gerações passadas, mantidos no presente e transmitidos para o benefício de gerações futuras”.
O propósito de “reforçar a consciência da necessidade de preservação do património, assente no pressuposto de que é necessário conhecer para preservar e preservar para transmitir é, por isso, tarefa fundamental num presente assombrado por contradições e incertezas, em que a cultura pode constituir um capital fundamental para um futuro mais justo e mais diverso”, adianta a DGPC.
“Em colaboração com o ICOMOS Portugal”, a DGPC traça a sua missão: “Promover a divulgação deste tema com a finalidade de impulsionar o diálogo intergeracional enquanto ferramenta de conhecimento, de desenvolvimento e de diversidade”.
A programação do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios pode ser consultada através do ‘site’ da DGPC, www.patrimoniocultural.gov.pt/pt.
Comentários