A edição deste ano decorre até 18 de junho e conta com dez novos participantes, somando um total de 122, e um número recorde de 286 pavilhões, revelou o secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Bruno Pacheco, quando apresentou a Feira do Livro de Lisboa.
“Esta é a maior Feira do Livro de sempre, a todos os níveis: mais participantes, mais oito pavilhões do que na edição de 2016, e entre chancelas e editoras, temos este ano 602 marcas editoriais participantes, quando no ano passado foram 586″, afirmou, na altura.
A APEL espera este ano chegar ao meio milhão de visitantes, ultrapassando os 480 mil registados no ano anterior.
Além disso, o espaço ocupado pela Feira do Livro sobe este ano mais meio talhão do Parque Eduardo VII, além dos três talhões ocupados no ano anterior.
Uma das razões para o aumento da área ocupada é o crescimento da zona de restauração, com a introdução de novos espaços ‘gourmet’, em particular na área vegetariana, e também, pela primeira vez, do marisco, perfazendo dez espaços renovados, num total de mais de 40 restaurantes.
No que respeita a novidades, pela primeira vez na sua história, a Feira do Livro abre este ano no dia da criança, pelas 10:30, com uma série de iniciativas para os mais novos, que contam com o apoio das Bibliotecas de Lisboa, e que incluem atividades circenses, oficinas de ilustração, hora do conto, concertos ao ar livre, pinturas faciais, entre outras.
Outra novidade são os espaços criados a pensar numa visita mais demorada das famílias: um fraldário, localizado na entrada sul da feira, com áreas mais reservadas para alimentação dos bebés e muda-fraldas, e um “refrescão”, uma zona onde os animais podem desfrutar de um momento de descanso e parar para beber água, enquanto acompanham os donos.
No campo das novas tecnologias, a feira vai disponibilizar wi-fi gratuita nas principais praças do recinto e todas as suas atividades poderão ser acompanhadas através das redes sociais Facebook e Instagram.
As grandes atrações da Feira do Livro estarão de regresso, com a “Hora H”, que permite comprar livros de edição anterior aos 18 meses do preço fixo com o mínimo de 50% de desconto, de segunda a quinta-feira entre as 22:00 e as 23:00, e o “Livro do Dia”, que permite comprar livros em destaque com descontos que podem chegar até aos 50%.
No ano passado, a “Hora H teve uma adesão de 70% dos participantes e este ano tenderá a aumentar”, segundo o secretário-geral da APEL.
O orçamento estimado da Feira do Livro de Lisboa este ano é de 900 mil euros.
Os horários de visita são de segunda a quinta-feira, das 12:30 às 23:00, às sextas-feiras, das 12:30 às 00:00, sábados das 11:00 às 00:00, e domingos e feriados, das 11:00 às 23:00.
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