Marcelo Rebelo de Sousa, que passou a manhã a dizer que não queria sair dos Açores sem um banho de mar, saiu à pressa das instalações do histórico jornal Açoriano Oriental e foi vestir os calções de banho ao hotel, mesmo em frente ao terminal de cruzeiros.

Depois, atravessou a estrada e mergulhou nas águas temperadas e calmas das chamadas "Piscinas do Pesqueiro", onde nadou cerca de cinco minutos, acompanhado por um segurança e por alguns populares que ali nadam regularmente, com quem ainda tirou fotografias.

créditos: MIGUEL A.LOPES/LUSA

O Presidente da República está na Região Autónoma dos Açores desde quarta-feira, para visitar as ilhas de Santa Maria e de São Miguel, completando assim o périplo que fez em junho pelas outras sete ilhas do arquipélago.

A famosa Lagoa das Sete Cidades será o último ponto do programa, onde Marcelo Rebelo de Sousa irá lanchar com a população e fazer um balanço desta segunda metade da sua deslocação à Região Autónoma dos Açores, antes do regresso a Lisboa, em avião comercial.

De manhã, com tempo chuvoso, Marcelo Rebelo de Sousa tinha comentado que "ir aos Açores e não nadar é como ir a Roma e não ver o Papa", enquanto seguia apressado em direção ao mercado da Graça, acompanhado pelo presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro.

Apesar do passo rápido, quase de corrida, o Presidente da República demorou-se depois no mercado da Graça, onde andou quase uma hora, sempre rodeado de gente, o que deixou a sua agenda mais apertada.

No caminho para o Açoriano Oriental, parou ainda num café, numa farmácia e num ateliê de pintura, onde esteve a ver e a comentar os quadros de um grupo de jovens pintoras, entre os 14 e os 17 anos.

Mesmo assim, arranjou maneira de furar o programa para mergulhar nas águas dos Açores, a que chamou "terra do deslumbramento e da maravilha".

(Notícia atualizada às 15h36)