Com cozinha comunitária, lavandaria, chuveiros, sanitários, ‘wi-fi’ gratuito e ainda um canal disponível para uns mergulhos, a área adjacente ao recinto principal de concertos, que “abriu portas” a campistas no sábado, converte-se, até ao próximo domingo, na “residência temporária” de milhares de “festivaleiros” durante nove dias.
O festival, promovido há 20 anos no litoral alentejano pela Música no Coração, decorre em pleno entre quarta-feira e sábado, com espetáculos divididos entre quatro palcos no recinto, mas garante também animação nos dias que antecedem os concertos, na zona de campismo reservada a quem adquire o passe que dá acesso a todos os dias do certame.
A pensar nos que chegam dias antes do início do festival, há também, desde sábado, animação musical no palco instalado na área de campismo, apesar de a habitual “noite de receção ao campista” estar agendada para a véspera da abertura oficial do recinto principal de concertos, na terça-feira, a partir das 23:00, com “Warm Up Mega Hits”, DJ Ride e ainda Overule.
Além disso, há na área de campismo um novo espaço, a “Vila Santa Casa”, onde vão decorrer oficinas e performances, que, segundo a organização em comunicado, “aposta nas artes performativas e na ligação com o espaço natural, através da expressão criativa, envolvendo a comunidade local e os festivaleiros”.
Matias Damásio estreia o palco principal da 21.ª edição do Meo Sudoeste na quarta-feira, às 21:30, seguido pelo reggae de Richie Campbell e pelo rapper norte-americano Mac Miller. A primeira noite de concertos encerra ao som da música dos norte-americanos The Chainsmokers.
Na quinta-feira, sobem ao palco Mishlawi, Two Door Cinema Club, Marshmello e DJ Snake.
O rapper norte-americano Lil Wayne estreia-se em Portugal, segundo a promotora do festival, no palco principal da Herdade da Casa Branca, no concelho de Odemira, na noite de sexta-feira, após os espetáculos de Dua Lipa e de Crystal Fighters.
Depois de Lil Wayne, cabe a Martin Garrix fechar a penúltima noite de música do festival.
O Meo Sudoeste despede-se de Odemira, no distrito de Beja, com o regresso do funk dos britânicos Jamiroquai, que sobem ao palco alentejano pela terceira vez, depois de já terem passado pela Herdade da Casa Branca em 2003 e em 2010.
Na mesma noite, passam ainda pelo festival April Ivy, Dengaz e Afrojack.
Em complemento ao cartaz principal, há mais música em simultâneo noutros três palcos espalhados pelo recinto de concertos que prometem música com vários DJ e ainda espetáculos de dança com Blaya nas quatro noites de festival.
No recinto de concertos, além dos espetáculos, há mais propostas de animação, com uma pista de dança elevatória, que leva os “festivaleiros” a dançar a 40 metros de altura, e uma roda gigante.
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