“O primeiro episódio vai estrear no canal do youtube do Museu do Caramulo no dia 18 e, duas semanas depois, é possível ver na televisão, na Bola TV. Portanto, a estreia é na internet, onde as pessoas querem assistir e onde é sempre um fenómeno”, disse Salvador Patrício Gouveia.

A série de seis episódios, de 10 a 12 minutos cada um, é um novo conjunto de documentários, à semelhança dos “automóveis portugueses”, produzidos pelo Museu do Caramulo, através do Jornal dos Clássicos.

André Villas-Boas, Tiago Gomes, José Mira, José Pereira, José Duarte e Frederico Valsassina dão a cara nesta série pelas suas coleções e “dão a conhecer a história por detrás de algumas das melhores coleções de Portugal, assim como algumas curiosidades”.

“Por exemplo, o José Duarte é um colecionador extraordinário só de Hondas, que descobrimos no meio de Azeitão. Nós dizemos do Japão para Azeitão, porque há motos que há no Japão, no Museu da Honda, e em Azeitão, na coleção do José Duarte”, desvendou.

Neste caso, explicou, trata-se de “um modelo da primeira moto feita pelo Soichiro Honda, ainda nem a marca Honda existia, foi feita em casa dele e há pouquíssimas no mundo”, sendo que duas sabem-se no museu no Japão e a outra em Azeitão.

Ou, continuou, “o José Pereira que conta com mais de mil motos, uma coisa completamente louca com uma enorme variedade de marcas e modelos, ou Frederico Valsassina que comprou a primeira mota aos 15 anos e tem uma coleção extraordinária”.

“Há muito mais colecionadores e coleções extraordinárias e é isso que queremos mostrar, porque, por exemplo, toda a gente sabe que o André Villas-Boas tem uma enorme coleção, mas possivelmente ainda ninguém lá entrou para a ver e nós vamos mostrá-la”, adiantou.

Ou seja, “há coleções que são completamente desconhecidas e há outras que até são de conhecimento público, mas ainda ninguém as viu”. E esta série de “coleções de sonho” vai apresentá-las.

“Começámos com estas coleções, porque considerámos que eram diferentes entre elas, todos os perfis dos colecionadores também são diferentes e vão dos 27 aos 77 anos, ou seja, temos 50 anos de diferença entre o mais novo e mais velho”, precisou.

Salvador Patrício Gouveia não escondeu o desejo de fazer uma segunda temporada “com outros colecionadores que os há, e muito bons, mas que até têm algum receio de aparecer e de mostrar as suas coleções ou de dizer que as têm”.

“É extraordinário mostrarmos coleções de portugueses que as pessoas não fazem ideia que existem. São coisas completamente únicas que vamos mostrar nesta série de coleções de sonho com curiosidades fantásticas”, considerou.

Este responsável não escondeu, igualmente, o desejo de “quem sabe, um dia, apresentar uma destas coleções numa exposição temporária” do Museu do Caramulo ou, “como já aconteceu, mostrar algumas destas peças numa ou outra exposição temática”.

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