A cimeira Must – Fermenting Ideas (fermentando ideias, numa tradução para português), é um fórum internacional que atrai a Portugal profissionais, jornalistas e líderes de opinião do mundo do vinho.
De acordo com o ‘site’ da organização do evento, a cimeira contará com mais de 500 especialistas da indústria vitivinícola, oriundos de 31 países diferentes.
A Must arranca hoje pelas 09:00 no Centro de Congressos do Estoril, sendo o primeiro orador Adam Lechmere, editor da revista londrina do segmento de luxo Club Oenologique.
A cimeira termina na tarde de dia 28, sexta-feira, mas 30 pessoas, entre oradores e jornalistas, viajam no dia seguinte para os Açores.
Esse grupo de 30 especialistas na área do vinho vai visitar a Ilha do Pico e a cidade da Horta, no Faial, entre 29 e 30 de junho, disse à agência Lusa, em 15 de maio, a diretora regional do Turismo dos Açores, Cíntia Martins.
A responsável afirmou que “vê esta viagem com muito agrado”, pois é “um veículo que privilegia a promoção do vinho da ilha do Pico e da região dos Açores”.
O grupo de oradores e jornalistas, oriundo dos Estados Unidos, Canadá e Europa, viajará em 29 junho para a Ilha do Pico onde visitará o Museu do Vinho, terá diversas atividades, conhecerá produtores e a cultura do vinho na ilha e visitará diversas instituições.
Este grupo de 30 pessoas vai estar na Horta, na ilha do Faial, em 30 de junho, regressando a Lisboa no mesmo dia.
Cíntia Martins afirmou ainda à Lusa que “a matriz primordial vocacional dos Açores é a natureza” e que a região quer “consolidar-se” neste tipo de turismo.
Mas adiantou que os Açores podem também “potenciar o enoturismo na região”, referindo que, com este impulso, uma vez que o mercado do enoturismo tem “um grande potencial”, a região poderá “captar novos mercados alto valor”, para que “possa continuar a crescer e ter um turismo sustentável”.
Lembrou igualmente que a paisagem da cultura da vinha da Ilha do Pico foi classificada como Património da Humanidade pela UNESCO em 2014.
A diretora regional do Turismo dos Açores disse também à Lusa que a região deve “potenciar todos os recursos sem hipotecar a natureza, que é o que tem de melhor”, e lembrou que no final de 2018 a região autónoma registou cerca de 2,5 milhões de dormidas e que este ano se tem continuado a observar “um crescimento”.
“Estamos numa fase de crescimento, mas não se pretende massificar o destino”, disse Cíntia Martins, considerando que a aposta no enoturismo poderá potenciar um turismo com maior valor e mais sustentável nos próximos anos.
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