A versão portuguesa desta aventura foi lançada em simultâneo com a versão francesa sendo o título original, “L’iris Blanc”.

Em resumo, “O Lírio Branco” é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia.

César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam.

De recordar que, em fevereiro, chega às livrarias “La Spadanha Branca”, a tradução desta obra em língua mirandesa.

Este é o sétimo título das aventuras de Astérix em mirandês, depois de “Asterix l Goulés” (2005), “L Galaton” (2006), “L Papiro de César” (2015), Asterix an Eitália (2017), “La Filha de Bercingetorix” (2020) e “Asterix i l Alcaforron” (2022).

“Para nós, mirandeses é uma 'proua' (orgulho) tremenda ter uma nova história do Astérix e Obélix em mirandês, porque se trata de um título que vende milhões de exemplares em todo o mundo”, disse à Lusa o tradutor Carlos Ferreira, que assina a tradução com Thibaut Ferreira.

Este é 40.º álbum de Astérix e Obélix e surge quando o mirandês assinala o seu 25.º aniversário após a aprovação da lei na Assembleia da República, em 17 de setembro de 1998, que conferiu este estatuto ao idioma falado no Nordeste Transmontano.

Carlos Ferreira acrescentou que o mirandês já está incluído pelos autores do título original em liga francesa no rol das melhores traduções que os álbuns do Astérix e o Obélix têm.