Baseado no romance homólogo de Mario Puzo, a narrativa conta-nos a história de vida de Don Corleone, o chefe da Família Corleone e líder da Máfia. E não é nada exagerado afirmar que o filme mudou a história do cinema — a cena inicial continua a ser uma das melhores e mais emblemáticas aberturas da tela ao fim de meio século de existência.

Como escreve a Time, à primeira vista e à superfície, parece tratar-se de um filme sobre o crime organizado, focando-se numa dinastia em particular. "Mas é mais especificamente um filme sobre pais e filhos". O artigo vai mais longe e questiona até se não é essa vertente que lhe concede todo este poder duradouro. "A sua violência é vigorosa e brutal", precisa ainda.

Coppola acredita que, aos dias que correm, o filme não podia ser feito. Contudo, a realidade é que foi — há cinquenta anos. E desde então que "O Padrinho" tocou em múltiplas camadas e tornou-se numa máquina de ditar tendências, das sociais às políticas. Porque é bom frisar que não serviu só para apresentar ao mundo um cineasta super talentoso e vários atores (Robert De Niro, James Caan, Al Pacino, Robert Duvall, Diane Keaton, etc.) que se tornaram lendas em Hollywood. O filme acabou por influenciar inúmeros aspectos da vida real, nomeadamente os meandros da esfera política em Washington ou Westminster.

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