James Blunt é um tipo especial. O seu humor autodepreciativo nas redes sociais tornou-se quase lendário pelo que, quando hoje anunciou o lançamento de um novo álbum, a sua forma de o comunicar não fez mais do que cumprir esse mesmo desígnio. Fala James: "Se pensam que 2016 foi mau - vou lançar um novo álbum em 2017". E a internet reagiu em força.

Mas nem sempre foi assim. Até 2004, James era um músico inglês a tentar singrar, em busca do sucesso. "Mais um", entre milhares. Foi nesse mesmo ano que lançou o seu álbum de estreia, "Back to Bedlam". E foi só ao terceiro single (os dois primeiros foram "High" e "Wisemen"), lançado já em 2005, que o sucesso foi alcançado. Um sucesso estrondoso e global, levando "You're Beautiful" ao n.º 1 em 10 países (incluindo EUA, Canadá e Reino Unido) e a vários discos de ouro e de platina.

Blunt, que é um antigo militar que serviu as forças da NATO no Kosovo e que, dizem, chegou a evitar a III Guerra Mundial, passou a estrela pop mundial, nomeado para Grammy's e vencedor de prémios como os Brit Awards ou os MTV Awards. É certo que também venceu o galardão e "Worst Album" nos prémios de 2006 da revista NME. Mas ele - e a sua conta bancária, provavelmente - pareceu não se importar.

A verdade é que, apesar de ter admitido que a música que o catapultou para o sucesso é "irritante" parte da frase de apresentação na sua conta de Twitter diz muito sobre a sua carreira (e, já agora, o seu 'adorável' humor autodepreciativo): "Proof that one song is all you need" (traduzindo: "a prova de que uma música é tudo o que é preciso").

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