"Nós vamos agora avaliar esta tramitação e vamos ver como é que nos podemos posicionar, quer a nível nacional, quer a nível internacional para sermos capital da techno", afirmou o autarca socialista José Maria Costa.

O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, que falava em conferência de imprensa em pleno centro da cidade, recebeu um dossiê com a petição intitulada "Todos pelo Techno, todos por Viana" e sublinhou que o festival, de "enorme importância económica" para a cidade, "é, hoje, identificado pela imprensa especializada como uma das grandes ofertas culturais do país".

José Maria Costa destacou o local "icónico" onde decorre o festival, o forte de Santiago da Barra, e o facto do primeiro dia ser de entrada gratuita.

"Este ano, o primeiro dia é aberto aos vianenses para que cada vez mais a cidade sinta este festival. É a única cidade do país que tem um festival com esta qualidade e com esta ambição", referiu.

Gustavo Pereira, da organização do Neopop, referiu que os bilhetes para "abertura de recinto, no dia 8, estão esgotados, sendo que a lotação do espaço é de 7.500 pessoas".

Os bilhetes para o primeiro dia tinham de ser reservados ‘online’, sendo que o público do Porto foi o que mais ingressos reservou, seguido dos distritos de Viana do Castelo e Braga.

O responsável adiantou que a edição 2018 vai receber visitantes oriundos de 50 nacionalidades diferentes, destacando que o público de Espanha e França regista "o maior número de bilhetes comprados".

Gustavo Pereira classificou a participação, no dia 8 de agosto, de St. Germain como a "maior atração do festival" que, este ano conta superar o número de participantes de 2017, cerca de 28 mil nos três dias do evento.

O programa incluindo as presenças de Jeff Mills, Marco Carola, Josh Wink, Solomun, Rebekah e Paula Temple, Rui Vargas, Adriatique, Agents of Time, Jeff Mills, Joseph Capriati, Ricardo Villalobos, Nina Kraviz, entre muitos outros.

A organização preparou ainda animação na praia fluvial da Argaçosa, junto ao parque de campismo que serve o festival, atividades no Teatro Municipal Sá de Miranda, um ‘sunset' na praia Norte e duas exposições, ambas relacionadas com o festival e que pretendem homenagear dois colaboradores, que entretanto morreram: o fotógrafo Carlos Vilela e o gráfico José Quintas, responsável por todos os cartazes do festival até 2017.