15 filmes a não perder em 2022
Nesta lista, encontram-se filmes que provavelmente vão estar a disputar estatuetas na próxima cerimónia dos Óscares e que só chegam às nossas salas de cinema no primeiro trimestre de 2022. Os critérios que utilizei foram: a) a existência de um trailer que pudesse dar um primeiro olhar sobre os ditos filmes, b) o estatuto do filme, isto é, por exemplo ser uma sequela há muito aguardada e c) uma data de estreia confirmada.
The Tender Bar (7 de janeiro)
Realizado por George Clooney, este filme conta a história de um jovem com um pai ausente, que acaba por ter no tio (Ben Affleck) o principal modelo para o ajudar a ultrapassar as diferentes etapas de vida, desde a infância até ao momento em que entra na faculdade. Tem tudo para ser um ótimo filme de família e vai ficar disponível na Amazon Prime Vídeo.
A Tragédia de MacBeth (14 de janeiro)
Uma história clássica de Shakespeare, Denzel Washington e Frances McDormand são ingredientes que dificilmente não dão um bom filme. Esta nova adaptação já está com algumas nomeações para prémios de Hollywood e vai ser lançada diretamente na Apple TV+.
The Lost Daughter (3 de fevereiro)
Baseado na história original da escritora Elena Ferrante, este filme também já anda pelo circuito dos prémios americanos de cinema. Protagonizado por Olivia Colman e por Dakota Johnson, conta com a realização de Maggie Gyllenhaal e vai ficar disponível na Netflix.
Death on the Nile (10 de fevereiro)
Se houver um prémio para filme há mais tempo acabado que ainda não chegou aos cinemas, esta história do detetive Poirot (Kenneth Branagh, que também realiza) será provavelmente uma das candidatas. Com um elenco de luxo - Annette Bening, Gal Gadot, Rose Leslie, Russell Brand, Emma Mackey, entre outros - parece ser o clássico murder mistery que nos deixa ansiosos do início ao fim.
Uncharted (10 de fevereiro)
Com o mais recente filme de “Homem-Aranha”, Tom Holland atingiu um novo patamar de popularidade. Será isso suficiente para fazer do popular franchisede videojogos uma saga de cinema que valha a pena acompanhar e com boas receitas de bilheteira? Vamos descobrir.
Cyrano (17 de fevereiro)
Este filme de época é realizado por Joe Wright (“Orgulho e Preconceito”) e é protagonizado por Peter Dinklage (aka Tyrion Lannister) que vai contar uma bonita história de amor onde o dever e o coração vão estar em conflito. E, pelo meio, ainda vamos ter uns momentos musicais. Tem tudo para correr bem e já tem nomeações para os Globos de Ouro, por exemplo.
Belfast (24 de fevereiro)
Já estreou em alguns países, mas a Portugal só chega no final de fevereiro. “Belfast” leva-nos até 1969, altura em que se vivia uma guerra civil na Irlanda do Norte, e onde muitas famílias começaram a considerar fugir para outras regiões do Reino Unido à procura de melhores condições de vida. Será a preto e branco, é também realizado por Kenneth Branagh e tem tudo para ser um dos principais candidatos aos Óscares.
The Batman (3 de março)
É um sentimento estranho de explicar, até por ser uma personagem que já foi tão bem caracterizada em adaptações anteriores, mas há algo no trailer do próximo filme do herói da DC que me diz que este filme tem tudo para ser daqueles que ficam na memória por boas razões. E depois há a confiança em Robert Pattinson, que se tornou um daqueles atores que não consegue ser mau, especialmente em filmes com um tom mais negro.
The Lost City (24 de março)
O que é que acontece quando uma história ficcional acaba por, mera coincidência, ter algum fundo de verdade? Neste filme, Sandra Bullock faz o papel de uma escritora, que se vê raptada por um bilionário (Daniel Radcliffe) que acredita que ela tem as respostas para encontrar “uma cidade perdida” cheia de relíquias. A sua salvação poderá estar no modelo das capas dos seus livros (Channing Tatum) ou num herói protagonizado por Brad Pitt. Melhor mesmo é ver o trailer.
Fantastic Beasts: The Secrets of Dumbledore (7 de abril)
O spin-off de Harry Potter vai ter um novo capítulo, que vai colocar frente a frente um Dumbledore, protagonizado por Jude Law, e um Grindelwald, agora representado por Mads Mikkelsen (que substituiu Johnny Depp). No meio desta guerra entre o lado bom e negro da magia continua Newt Scamander com os seus amigos e incríveis criaturas.
Doctor Strange and The Multiverse of Madness (5 de maio)
Uma das belezas de “Spider-Man: No Way Home” foi a introdução de um multiverso no grande ecrã da Marvel e o potencial de Doctor Strange enquanto personagem. O trailer não diz muito, mas tenho poucas dúvidas que este será daqueles filmes que vai ter milhões de pessoas a encher salas de cinema. Ter Wanda Maximoff na mistura para salvar o mundo, ou diferentes mundos, também ajuda.
Top Gun: Maverick (26 de maio)
35 anos depois do filme original, eis que chega uma sequela para “Top Gun”. Tom Cruise regressa para dar vida a Maverick, cuja irreverência se manteve ao longo dos anos e custou-lhe promoções dentro da Força Aérea americana. Não se sabe que novas aventuras estão reservadas, mas as novas tecnologias que “Top Gun” tem agora à disposição prometem tornar esta história numa experiência de simulador realista para as audiências que forem aos cinemas.
Lightyear (16 de junho)
E se o Buzz Lightyear tivesse uma história de origem? Ao longo dos anos, habituámo-nos a vê-lo como um dos brinquedos de “Toy Story”, mas nesta nova adaptação da Disney coloca-se uma nova questão: e se o próprio Buzz fosse baseado numa personagem de um filme? É isso que este filme nos vai mostrar.
Spider-Man: Across The Spider Verse (5 de outubro)
Antes de “Spider-Man: No Way Home” já tinha havido outro filme a introduzir a ideia de um multiverso, onde existem diferentes “Homem-Aranha” a combater vilões. A sequela para o filme de animação vai chegar no fim de 2022 e voltar a juntar diferentes mundos. Mas não esperem ver Tobey Maguire e Andrew Garfield aqui.
Avatar 2 (15 de dezembro)
Quando o primeiro “Avatar” saiu nos cinemas, tornou-se no filme mais rentável de todos os tempos. As reviews ao filme foram variadas, mas introduziu uma componente tecnológica de 3D e de efeitos especiais que influenciou muito daquilo que se fez no cinema nos anos seguintes. 12 anos mais tarde chega a sequela que ainda não tem trailer, mas que, quase garantidamente, vai levar muitas pessoas às salas de cinema.
15 séries a não perder em 2022
Esta lista é ainda mais complicada de fazer dadas as centenas de coisas que vão ser lançadas no próximo ano e os mais de 50 mil milhões de dólares que as principais plataformas de streaming vão gastar em conteúdo em 2022. No entanto, aqui, segui uma lógica ligeiramente diferente: por um lado, apostei em coisas que considero que têm tudo para correr bem, mas que levantam algumas questões, às quais vos desafio a responder; por outro, recuperei séries que vão regressar e sobre as quais não tenho dúvidas que vão ser boas.
Novas séries
Peacemaker - 16 de janeiro, HBO Portugal (link)
No filme mais recente de “Suicide Squad”, a personagem protagonizada por John Cena foi um dos anti-heróis mais carismáticos. Conseguirá manter essa aura ao longo de uma série inteira?
How I Met Your Father - 18 de janeiro nos EUA, Hulu (link)
Se deixarmos de fora um final polémico (do qual até gostei), “How I Met Your Mother” é uma das séries mais acarinhadas de sempre. Conseguirá este spin-off trazer alguma coisa de novo ou vai ser só uma cópia barata?
Pam & Tommy - 2 de fevereiro, Disney+ (link)
Adoro todo o elenco desta série. Tem Sebastian Stan, Lily James, Seth Rogen, Nick Offerman, entre outros. Agora, será a história real de um leak de uma sex tape entre Pamela Anderson e o baterista dos Motley Crew, Tommy Jones, algo que vale a pena acompanhar? Teremos de descobrir.
Inventing Anna - 11 de fevereiro, Netflix (link)
Esta vai ser a primeira série para o serviço de streaming na qual Shonda Rhimes vai estar 100% investida como argumentista, produtora e realizadora. A história da série foi baseada num artigo da New York Magazine e conta a história real de Anna Delvey, que se fez passar por algo que não era para enganar a elite de Nova Iorque. A minha questão é: vai ser interessante como “How To Get Away With Murder” ou uma seca como “Bridgerton”?
Vikings: Valhalla - 25 de fevereiro, Netflix (link)
“Vikings” é uma das minhas séries favoritas e manteve uma qualidade mais ou menos consistente ao longo das seis temporadas em que foi transmitida no History Channel. Este spin-off leva-nos uns séculos para a frente e a minha dúvida é se conseguirá fazer jus à reputação da série original.
The Lord of the Rings - 2 de setembro, Amazon Prime Video
Ainda não há muita coisa que podemos dizer sobre a série. Não há trailer e a única coisa que sabemos foi que esta primeira temporada custou 450 milhões de dólares a ser produzida. Depois da trilogia original e da saga “Hobbit”, há mais aventuras interessantes para contar na Terra Média?
House of the Dragon - sem data, HBO Max (link)
“Game of Thrones” é a representação perfeita do sabor agridoce. Tem temporadas que são do melhor que já foi feito em televisão e teve um desfecho que conseguiu deixar o mais fiel fã desagradado com o rumo que a história tomou. O spin-off leva-nos 300 anos atrás no tempo e estou curioso para perceber se põe os Sete Reinos nos eixos ou se continua a borrar a pintura.
Obi-Wan Kenobi - sem data, Disney+ (link)
Se eu tivesse de escolher a série com a qual estou mais entusiasmado, esta seria provavelmente a eleita. Tem todo o potencial para apagar tudo o que eu não gosto das prequelas (e são muitas coisas) e colocar-me em paz com esses filmes menos conseguidos. A dúvida, que na realidade é mais um medo, é: e se não fizer isso?
Halo (sem data, Paramount+ nos EUA)
O jogo-bandeira da Xbox foi uma das minhas companhias de infância e, por isso, estou curioso para ver como pode ganhar vida no pequeno ecrã. Mas as adaptações que têm sido feitas de videojogos para filmes e séries não têm corrido sempre bem e a minha dúvida é se “Halo” não vai entrar um pouco nesse loop. A minha esperança é que siga o rumo de “Arcane”.
Séries que regressam (e que são obrigatórias)
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