No seu mais recente trabalho, o romancista norte-americano conta uma história baseada em factos verídicos sobre dois amigos que lutam pela sobrevivência numa casa de correção para jovens na cidade que ‘empresta’ o seu nome à obra, “num país [Estados Unidos] e num tempo em que a cor da pele determina demasiado”, explica o plano da Penguin enviado hoje à agência Lusa.
Publicado pela chancela Alfaguara, “Os rapazes de Nickel” é uma “revoltante história de injustiça”, considerada como um dos 10 melhores romances da década pela revista “Time”, escrita pelo vencedor do Prémio Pulitzer, na mesma categoria, em 2017, com “A Estrada Subterrânea”, já publicado pela editora, em Portugal.
Ainda sob a chancela da Alfaguara, a ‘reentré’ do grupo Penguin traz o polémico livro da francesa Vanessa Springora, “Consentimento”, uma obra que recebeu o Grande Prémio das Leitoras da revista “Elle” e o Prémio Jean-Jacques Rosseau de literatura autobiográfica.
“Consentimento” é uma “história de amor, abuso e desilusão entre uma rapariga de 14 anos e um escritor (Gabriel Matzneff), 36 anos mais velho”, que reacendeu o debate sobre o movimento #metoo “um pouco por todo o mundo”.
Pela mesma editora, chega ainda a primeira adaptação para banda desenhada de “1984”, a “obra mais poderosa de George Orwell”, com o traço “magistral” do artista brasileiro Fido Nesti.
Do mesmo grupo, mas pela Companhia das Letras, chegará “Felicidade”, o novo romance de João Tordo que “gira em torno da vida das magnéticas trigémeas Kopejka, que viram do avesso a vida do protagonista e narrador”, além de “Uma viagem ao país do futuro”, uma compilação de textos publicados por Isabel Lucas no jornal “Público”, que retratam doze viagens que têm a literatura brasileira como ponto de partida.
Ainda na não-ficção, mas pela Objectiva, o novo livro de Helena Sacadura Cabral, “ABC da Vida”, apresenta a forma de estar no mundo da autora através de um “abecedário vivo daquilo que somos e fazemos”, enquanto na área internacional a chancela apresenta “1755 – O Mal Sobre a Terra”, uma ‘viagem’ à Lisboa de 1755 e a “um dos momentos mais marcantes da modernidade” pela mão da historiadora brasileira Mary del Priore, além de “O Que os Números Escondem”, de Tim Harford, uma obra que nos “ensina a interpretar os números com eu somos confrontados e influenciam a nossa forma de ler o mundo”.
No ano em que Amália Rodrigues faria 100 anos, em julho, a Suma de Letras apresenta “Amália – Uma Biografia Ilustrada”, que conta “a história da maior fadista portuguesa, com pormenores desconhecidos e histórias curiosas”, investigadas e recolhidas pela jornalista Andreia Costa, e ilustradas por Ana Rita Lima.
No ramo da culinária, a Arena é a chancela da Penguin que traz “Papinhas da Xica – Receitas em Família”, da atriz e nutricionista Sandra Santos, com “dicas para motivar as crianças a terem uma relação mais saudável, prazerosa e próxima com os alimentos”, além de “Bolos e Pão Para Todos”, da chef pasteleira Rosa Cardoso, e “Healthy Bites – Edição Marmitas”, com sugestões de Teresa d’Abreu para refeições saudáveis para fazer em casa e levar para o trabalho.
Também da Arena chega o “Diário de Uma Influencer Falhada”, de Paula Cordeiro, que mostra o ‘outro lado’ do novo mundo dos influenciadores digitais através da sua história pessoal (e falhada) de quando criou uma página no Instagram para provar que era possível reinventar-se profissionalmente.
Na área infantojuvenil, destaca-se na “Splash – Uma história de misturas coloridas”, um livro “sobre a cor, a tolerância e a aceitação da diferença” que venceu o prémio de melhor livro infantil FCGB (The Federation of Children’s Book Groups) em 2019, que chega através da Nuvem de Letras, a mesma chancela que apresenta o primeiro livro do Dalai Lama, “Sementes da Compaixão”.
Também na literatura infantojuvenil, a Nuvem de Tinta reservou, para a reentrada deste ano, em outubro, “Histórias de Adormecer Para Raparigas Rebeldes – 100 Mulheres Imigrantes que Mudaram o Mundo”, de Elena Favilli, assim como “Contos Arrepiantes da História de Portugal #2: Descobrimentos Desgraçados”, de Rui Correia, António F. Nabais e Hélio Falcão.
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