O autor do projeto do Pavilhão português, o arquiteto japonês Kengo Kuma, esteve presente no Pavilhão no dia da inauguração da Exposição mundial para falar com os visitantes, avança a organização em comunicado.

Destaque para os dois espaços expositivos que, durante 184 dias, vão apresentar ao mundo a histórica parceria de Portugal com o Japão – tendo como elo o oceano – e um segundo núcleo que destaca a urgência da proteção dos oceanos e o papel da tecnologia e inovação portuguesas para a sustentabilidade do planeta.
Além de Kengo Kuma, estiveram presentes na abertura do Pavilhão o Embaixador de Portugal no Japão, Gilberto Jerónimo, e a Comissária-geral de Portugal para a Expo 2025 Osaka, Joana Gomes Cardoso. O Pavilhão de Portugal também já acolheu algumas Delegações internacionais, como foi o caso do Vice-Presidente de Timor-Leste, bem como governantes alemães e checos. A marcar o primeiro dia também esteve presente um primeiro grupo de portugueses.
“Haverá uma forte aposta na dimensão económica, cultural, turística e científica que releva o papel de Portugal na Economia Azul com o objetivo de aumentar a notoriedade de Portugal no mundo, ampliando o seu reconhecimento como um país moderno, tecnologicamente inovador, com uma economia aberta que aposta na sustentabilidade junto de potenciais parceiros económicos, clientes e investidores”, afirma a Comissária-geral de Portugal para a Expo 2025 Osaka, Joana Gomes Cardoso. A participação de Portugal na Expo 2025 Osaka é coordenada pela AICEP em articulação com o Turismo de Portugal.
Dedicado ao tema “Oceano, Diálogo Azul”, o Pavilhão de Portugal convida os visitantes a mergulhar e a descobrir o Oceano, levando, de forma metafórica, um pedaço de Oceano para a Expo 2025, e integrando, na sua composição, 9.972 cordas suspensas e redes recicladas para criar um efeito perene e exposto aos elementos naturais como o sol e o vento.
UMI, a mascote oficial criada pelo Turismo de Portugal, é um cavalo-marinho, sendo outro símbolo que combina a ligação entre Portugal e o Japão através do oceano (Umi, em japonês), um elemento que permitiu que Portugal e o Japão se ‘encontrassem’ há quase 500 anos, e criassem uma profunda ligação histórica e cultural mantendo há séculos uma relação de cooperação sólida. Mas UMI envolve também uma mensagem de consciência ambiental e responsabilidade global: convida os visitantes da Expo a refletirem sobre a preservação dos oceanos e a importância do estabelecimento de parcerias internacionais na construção de um futuro mais sustentável e inclusivo, assumindo-se como um importante elemento de interação junto do público que visita o Pavilhão de Portugal.
Situado na zona ‘Empowering Lives’, num lote com 1.836,75 m2, o Pavilhão de Portugal beneficia de uma localização estratégica: está perto do Pavilhão do Japão e encontra-se num espaço único de interação com o “Grand Ring” da Expo 2025 Osaka, uma das suas principais atrações.
A Expo 2025 Osaka decorre de 13 de abril a 13 de outubro deste ano. O Dia de Portugal está marcado para 5 de maio, também o Dia Mundial da Língua Portuguesa, e contará com um vasto programa cultural, com destaque para uma exposição sobre Siza Vieira em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian e um concerto de homenagem a Amália Rodrigues com Camané, Ana Moura e Ricardo Ribeiro, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa. A cerimónia culminará com uma atuação de Dino D'Santiago, músico de origem cabo-verdiana e referência na música feita em Portugal.
Mais de 150 empresas, associações, autarquias, universidades, artistas e outras instituições participam na programação do Pavilhão de Portugal.
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