A prancha de 50 x 35 cm, desenhada a tinta-da-china e guache branco pelo cartoonista belga Hergé, mostra a personagem principal Tintin, a cadela Milou e o capitão Haddock, vestidos com roupa espacial, descobrindo as alegrias de caminhar em solo lunar e olhando para a “luz da Terra”.
Estimava-se que a peça, que em si resume plenamente o título do álbum, fosse vendida entre os 700 mil e os 900 mil euros.
“Este é uma das pranchas mais importantes do pós-guerra, assim como os álbuns “Tintin no Tibete” e “As joias de Castafiore”, saída de um álbum que se tornou mítico para imensos colecionadores e amantes da banda desenhada”, argumentou o especialista em banda desenhada da leiloeira Artcurial, Eric Leroy.
Uma outra prancha original do álbum “Tintin — Explorando a Lua” deverá ser leiloada durante a tarde de hoje pela leiloeira Christie´s, em Paris.
No entanto, contrariamente à prancha vendida pela Artcurial, nessa não aparece Tintin nem nenhuma das outras personagens, estando a atenção focada nos veículos de emergência terrestres.
Nesta prancha é possível ver o Ford Tudor Sedan (modelo de 1950), do diretor da base espacial, M. Baxter, de quatro ângulos diferentes.
A peça tem 37 x 51 cm e estima-se que possa render entre 350 mil a 400 mil euros.
Hergé detém a maioria dos registos de vendas para os originais de banda desenhada.
Já neste ano, a Artcurial tinha conseguido vender uma prancha dupla original do álbum “O ceptro de Ottokar”, a oitava das aventuras de Tintin, por 1,2 milhões de euros, acima das expectativas da leiloeira.
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