Na competição internacional foi ainda atribuída uma menção honrosa a “Fausto”, de Andrea Bussmann, enquanto o prémio para melhor realização entre autores emergentes foi dado a Eloy Domínguez Serén, por “Hamada”.

O prémio Cinema Novo, dedicado às escolas de cinema, foi atribuído a “No Ângulo das Ruas”, de Inês Alves, com uma menção honrosa para “Tabu, Propriedade Privada”, de Maria Ganem.

Já o prémio Teenage, escolhido por 15 estudantes do ensino secundário, foi para “A Volta ao Mundo Quando Tinhas 30 Anos”, de Aya Koretzky.

Segundo a sinopse publicada pelo Porto/Post/Doc, “A Guerra do Caldeirão de Kamagasaki” “é uma ficção do real, com os habitantes a tornarem-se atores de uma narrativa satírico-cómica sobre a sua própria luta contra a opressão”.

No jornal Expresso, o crítico Francisco Ferreira escreveu que a obra de Leo Sato era “o grande filme do ‘caldeirão’ deste festival – e merecedor do prémio máximo”, que agora acaba por receber.

“Custou cinco anos de trabalho a Leo Sato — e é um dos achados do ano! Também filmado em 16mm, passa-se num arrabalde de Osaca que atrai operários, prostitutas e gangsters desde a II Guerra Mundial, e entrega-nos um retrato de uma comunidade que sentimos estar profundamente ancorada na sociedade nipónica”, pode ler-se no semanário.

A quinta edição do Porto/Post/Doc começou no dia 24 de novembro, com 14 filmes em competição, uma retrospetiva sobre António Reis e Margarida Cordeiro, e secções dedicadas a Chris Petit e Matías Piñeiro.

Dedicado este ano ao tema “Ficções do Real”, o evento desdobrou-se por vários espaços da cidade, em particular no Teatro Municipal Rivoli, mas também o Cinema Passos Manuel, a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, o Planetário, a Universidade Católica, o Maus Hábitos e o Cinema Trindade.

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