A proposta do júri foi “unânime para a atribuição das doze bolsas”, umas a seis outras a doze meses, informou a Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB).

Nuno Saraiva (seis meses) e Marta de Sousa Teives Henriques (12 meses) são os selecionados na área da banda desenhada, enquanto na dramaturgia os contemplados são Gisela Cañamero de Matos (12 meses) e Elmano Sancho Esteves Saraiva (seis meses), na poesia, Rui Penote Cóias (12 meses) e Raquel Nobre Guerra de Oliveira (seis meses) e, na literatura para a infância e juventude, Maria do Rosário Alçada Baptista Palha de Araújo (12 meses) e Carla Cristina Maia de Almeida (seis meses).

A ficção narrativa foi a que recebeu maior número de bolsas, com quatro beneficiários: Ana Margarida de Carvalho, que recebe hoje, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, pelo romance “Não se pode morar nos olhos de um gato”, e Patrícia Portela, ambas com bolsas de 12 meses, e Isabel Cristina Folgado Rio Novo e Margarida Isabel Botelho Falcão Paredes, com bolsas de seis meses.

O concurso foi aberto em julho último, após publicação no Diário da República. As bolsas anuais têm, cada uma, o valor de 15.000 euros, e as semestrais, 7.500 euros.

O júri foi composto pelo escritor e ensaísta Nuno Júdice, a jornalista e autora de literatura infanto-juvenil Alice Vieira, a ensaísta Helena Buescu, o romancista João de Melo, e ainda por João Paiva Boléo e Maria João Brilhante, respetivamente especialistas em BD e em teatro.

Segundo a DGLAP, “a avaliação final de cada uma das candidaturas foi uma média ponderada do conjunto dos elementos avaliadores das candidaturas, de que resultou uma proposta unânime para a atribuição das doze bolsas”.

Outros candidatos não foram selecionados, “dado o número limitado de bolsas a atribuir e porque, na ponderação dos diversos elementos, mereceram uma avaliação menos elevada por parte do júri”, afirma DGLAB, esclarecendo, que “o júri congratulou-se com o número significativo de projetos apresentados com grande qualidade, considerando que tal facto poderia levar ao aumento do número de bolsas a atribuir futuramente”.

As bolsas de criação literária foram instituídas no final da década de 1990 e suspensas em 2002, tendo o anúncio da sua reativação, sido feito pelo ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, em abril último.

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